(Bruno Cantini/Atlético)
O Campeonato Brasileiro começou no último fim de semana com novidades e curiosidades que já colocaram a edição 2019 na história. A implementação do Árbitro de Vídeo (VAR), a primeira delas, já teve os primeiros reflexos dentro das quatro linhas; o duelo Flamengo 3 x 1 Cruzeiro, inclusive, foi o único em que a ferramenta não foi acionada pela arbitragem.
No debute do Atlético na competição mais importante do país, Fábio Santos, aos 47 minutos da etapa inicial, anotou o primeiro gol de pênalti com auxílio do árbitro de vídeo. Curiosamente, o lateral teve companhia de Everaldo, atacante da Chapecoense, que, no mesmo minutos, balançou a rede contra o Inter.
Cartões aos técnicos
Outra novidade no Brasileirão foi a aplicação de cartões amarelos aos treinadores. Mano Mene[/TEXTO]zes, técnico mais longevo do país – ele está há três anos no comando da Raposa –, foi o primeiro a ser “agraciado” com a punição. Rogério Ceni, técnico do Fortaleza, o segundo.
Sem empates
Além disso, outro fato que chamou a atenção na primeira rodada da Série A de 2019 foi que, pela primeira vez na Era dos Pontos Corridos, nenhum dos dez jogos terminaram empatados.
A média de gols por jogo, que chegou a 3,3, é a segunda maior desde 2006 (quando a competição passou a ter 20 clubes). Em 2007, a rodada de abertura teve média de 3,9 tentos por duelo.
Por fim, uma mudança que beneficiou os sistemas defensivos a partir da cobrança do tiro-de-meta. Ao contrário do que a regra exigia anteriormente, de que a bola deveria sair da grande área para estar finalmente em jogo, a partir deste ano o goleiro poderá acionar qualquer companheiro de equipe que esteja dentro da mesma.
Adepto ao “futebol moderno”, o técnico Tiago Nunes explorou bastante a jogada na goleada do Athletico-PR sobre o Vasco, por 4 a 1.Editoria de arte / N/A