Protagonista a coadjuvante: Robinho vive pior jejum de gols no Galo em queda de rendimento

Frederico Ribeiro
fmachado@hojeemdia.com.br
Publicado em 10/07/2017 às 19:43.Atualizado em 15/11/2021 às 09:29.
 (DOUGLAS MAGNO/O TEMPO/ESTADÃO CONTEÚDO)
(DOUGLAS MAGNO/O TEMPO/ESTADÃO CONTEÚDO)

Ser o maior artilheiro do futebol brasileiro em 2016, além do máximo assistente do Atlético na temporada passada fez de Robinho o “dono do time” alvinegro. Neste ano, porém, acumula partidas apagadas, críticas, queda de rendimento e um período inédito e longo sem fazer gol. Isso mesmo diante de um quadro estatístico ainda favorável a ele.

O camisa 7 do Atlético fez 29 jogos oficiais pelo clube na atual temporada. Foram 7 gols e seis assistências no total, até o momento. O que significa que participou diretamente de 13 gols nos 1.991 minutos em que esteve em campo. Uma média 35% inferior a 2016, quando teve 35 participações diretas a gol em 55 jogos (3.959 minutos). 

Neste panorama de análise, em termos de período de tempo em campo, Robinho produzia um gol para o Atlético a cada 113 minutos de 2016. Um pouco mais do que uma partida. Já em 2017, o atacante precisa de 153 minutos em campo, em média, para participar de um gol alvinegro.

JEJUM DE GOLS 
Ninguém fez mais gols no Atlético em 2016 que a principal contratação da equipe no ano passado. E foi na virada de semestre que ele viveu seu auge com a camisa do Galo, com sete gols em nove jogos entre Brasileirão e Copa do Brasil. Atualmente, porém, a realidade é de seca.

Robinho está há 11 jogos sem balançar as redes. Seu pior período no Atlético, superando os nove jogos de jejum entre setembro e outubro de 2016. A última vez que “correu para o abraço” foi diante da Ponte Preta no Independência, no empate em 2 a 2 pelo Brasileirão. De lá para cá, o jogador conseguiu duas assistências para amenizar a fase abaixo da expectativa. 

Poderia ter quebrado a sequência sem gols diante do Botafogo, quando errou uma chance na cara de Jefferson dentre as tantas desperdiçadas pelo Galo. 
Com contrato a vencer em dezembro, R7 está na ponta da crítica, precisando “pedalar” para apresentar melhor rendimento.

SACADO
Um dos fatores que ajuda a explicar a baixa produção de Robinho em relação a 2016 é a pouca capacidade de o atleta ficar em campo nos 90 minutos. Seja por decisão técnica ou física, fato é que Robinho jogou a totalidade de apenas 7 jogos(24%) das 29 partidas realizadas este ano. Em 2016, ele ficou em campo do início ao apito final em 23 partidas (42%) das 55 em que participou. 

Arte - Robinho
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