(Henrique André)
Uma amizade que extrapola o campo profissional e que começou após a tragédia que envolveu a Chapecoense e marcou todo o mundo. Assim pode ser traduzida a relação entre o meia Hyoran e o diretor de futebol do Atlético Rui Costa. Ela, inclusive, foi a responsáve pela chegada do jogador de 26 anos ao alvinegro.
A dupla, que se conheceu em Chapecó, em 2016, dias após a queda do avião que seguia rumo à Colômbia, manteve contato e, em 2020, estará junta em terras mineiras. O jogador, inclusive, já se sente em casa na Cidade do Galo.
"Me senti à vontade desde a primeira vez que entrei aqui. Fui bem recebido por todos. Me senti em paz e a camisa caiu muito bem. Espero ajudar o Galo a conquistar os objetivos", disse Hyoran.
"Acredito que as coisas não aconteceram da forma que eu imaginava. Se analisarem os jogos que fiz na Chapecoense ou no Palmeiras, difícil apontar um que fui abaixo da média. Espero ter uma sequência maior aqui e deslanchar neste ano. Quero fazer um ano diferente dos outros, conquistando mais", acrescentou.
Sobre a concorrência na equipe comandada pelo técnico venezuelano Rafael Dudamel, o meia destaca que o pensamento é um apenas: ser titular.
"Vim buscar a titularidade. Se não tivesse este objetivo, eu não ajudaria o Galo. Vejo como uma oportunidade muito grande de estar aqui. Se o Atlético me comprar ao final do empréstimo, para mim seria muito bom", finalizou.