Quase 'quarentão', Somália projeta pendurar as chuteiras em 2017 e seguir novos rumos

Henrique André
hcarmo@hojeemdia.com.br
06/02/2017 às 20:28.
Atualizado em 15/11/2021 às 22:43

O atacante Somália, que em junho completa 40 anos, viveu no início desta temporada a sensação de um reservista ao ser acionado pelas Forças Armadas. Fora de combate há um ano, desde que deixou o América-RJ, ele não imaginava que disputaria novamente uma competição oficial. Porém, após convite do América-TO, não recusou retornar à batalha.

Unanimidade no time de Teófilo Otoni, que necessitava de um grande nome no setor ofensivo, Somália deixou projetos pessoais de lado e encarou o desafio de ser o “homem-gol” do Dragão, seu 20º clube.

“Tive o prazer de subir o América-RJ para a Primeira Divisão (do Estadual) e logo em seguida retornei a Belo Horizonte, onde tenho duas quadras societys” conta o atacante que, fora da forma física ideal, nas duas primeiras rodadas do Mineiro, entrou apenas na segunda etapa.

Durante os doze meses fora dos gramados, Somália foi a São Paulo e fez cursos ligados ao futebol; um deles oferecido pelo Sindicato dos Jogadores para quem quer ser treinador.

Apesar desta especialização, o atacante não pretende seguir na carreira quando deixar os gramados. O curso, porém, será colocado em prática nas duas escolinhas que mantém na capital mineira.

“Pretendo fazer o curso da CBF também, mas não quero ser treinador profissional; por isso farei gestão em diretoria. Quem sabe um dia eu possa seguir os passos do Ricardo (Gomes) que agora está no Cruzeiro – o ex-volante do América está nas categorias de base da Raposa.

“A minha intenção era, depois dos cursos, ligar para o São Caetano e fazer uma festa para pendurar as chuteiras. Porém, bateu saudade de jogar. Lá na frente quero ter oportunidades diferentes dentro do futebol, mas em outros ramos”

Em relação à despedida dos gramados, Somália espera que seja feita no São Caetano. Apesar de ter sido revelado pelo Coelho, em 1996, a ligação com o clube do ABC Paulista é enorme. Ele, inclusive, é o terceiro maior artilheiro da história do Azulão. O tratamento na cidade e no clube, fazem o capixaba se sentir em casa quando visita a cidade.

Vida pública
Ainda em 2017, assim que encerrar o Mineiro, Somália deve ingressar no meio político. Assumir a secretaria de Esportes de Timóteo, no Vale do Aço, deve ser o passo do jogador.

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