A vitória do América contra o Uberlândia no último sábado (26), por 1x0, serviu para melhorar o ambiente no clube e garantiu mais tranquilidade para que a equipe alviverde vença as duas próximas partidas e conquiste a vaga para as semifinais.
Isso porque o Coelho vinha de uma sequência de quatro partidas sem vitória, afastado do G4, e pressionado pela torcida para voltar à zona de classificação para as semifinais do Campeonato Mineiro. Com o resultado, o América ocupa a quinta posição na tabela, com 14 pontos.
O gol chegou pelos pés do meia Rafael Bastos que dedicou a vitória e o gol ao técnico Givanildo Oliveira.
“O professor estava sendo muito cobrado, esse jogo era de suma importância vencer, independentemente de quanto, que fosse meio a zero, sem importar quem fizesse o gol. Fiquei muito feliz por ter ajudado. Agora é trabalhar durante a semana para a próxima final que teremos contra o Boa Esporte”, afirma.
Experiente, o meia entende as cobranças que a equipe sofreu antes da partida, e afirmou que entre os jogadores, a cobrança também é forte, pois todos querem sempre as vitórias e trabalham para isso.
Assim como a maioria dos jogadores, Bastos disse que o time venceu a primeira das três finais. O jogador aproveitou para falar também sobre a comemoração no momento do gol, que foi entendida por muitos como um protesto contra as vaias que recebia de parte da torcida.
“Eles me entenderam errado. A torcida estava me vaiando, quando fiz o gol eu queria que eles gritassem a favor, que comemorassem comigo, porque fiz o gol pra eles, para todos os torcedores, para o nosso time. Eles entenderam que eu tinha mandado eles ficarem quietos, mas não é da minha índole fazer isso. Não me perturbo com as críticas. As críticas são boas, porque vamos continuar trabalhando forte para melhorar a cada jogo”, conclui o meia.
* Colaborou Felipe Repolês