(UFC/Divulgação)
Quando começou a jogar capoeira, aos 14 anos, Rafael Natal buscava apenas a prática de alguma atividade física. Dezenove anos depois, o atleta trocou a Região do Barreiro, em Belo Horizonte, por Nova York, começou a lutar MMA e chegou ao posto de 12º colocado na categoria pesos médios do UFC.
Enquanto curte uns dias de férias em BH, Sapo, como é mais conhecido, aproveita para matar a saudade da família e sonhar com o cinturão. Nas contas do próprio lutador, ele está a duas ou três vitórias seguidas de desafiar o atual campeão da categoria, nada menos que o americano Luke Rockhold. O próximo compromisso do mineiro será no dia 23 de abril, em Las Vegas, pelo UFC 197, quando enfrenta Robert Whittaker, atual oitavo do mundo.
Garantir o título de melhor lutador do planeta na categoria peso médio não é tarefa simples. Rafael Sapo sabe disso, pelo nível dos adversários, que se encontram na mesma categoria. Ele pode ter pela frente verdadeiros titãs, como o americano Chris Weidman e os brasileiros Lyoto Machida, Jacaré Souza, Vitor Belfort e Anderson Silva – este volta a lutar no próximo dia 27, depois de um ano afastado por doping.
Apesar do card selecionado, Sapo não desiste do cinturão. Afinal, vive seu melhor momento na carreira e vem de vitória por nocaute, no terceiro round, diante do Kevin Casey, no fim de janeiro. “Só luto porque acredito que posso ser sempre o campeão. Acredito nos meus treinadores, que também trabalharam vários campeões. Estou na minha melhor fase. Sei que eles estão num nível bem alto, mas eu também estou”, completa o lutador, invicto há quatro lutas.
Neste domingo (21), ele retorna para os EUA. Enquanto isso, aproveita para curtir os últimos momentos no bairro aonde foi criado, junto dos alunos da academia mantida por ele no Barreiro.