A China Azul não deve nem se lembrar dos momentos em que o volante Willian Farias, hoje no Vitória, apareceu entre os titulares do Cruzeiro. A torcida do Coelho certamente também quebra a cabeça para recordar quando o técnico Givanildo Oliveira utilizou o meia Renato Silva, que deixou o clube, entre os 11.

Cruzeiro e América se enfrentaram pela última há menos de um ano, no dia 22 de março. Mesmo assim, as torcidas alviverde e celeste irão encontrar equipes totalmente reformulado no clássico do próximo domingo, às 17h, no Mineirão, pela quinta rodada do Campeonato Mineiro.

No América, por exemplo, da equipe que entrou em campo para encarar o Cruzeiro na primeira fase do Estadual do ano passado, no Independência, além do goleiro João Ricardo, apenas o atacante Bruno Sávio permanece entre os titulares.

Do lado da Toca da Raposa, o Cruzeiro também teve um time bastante modificado. Do time que saiu vitorioso, no Independência, , por 2 a 0 – gols de Alisson e Leandro Damião – permanecem entre os 11 titulares o goleiro Fábio, o lateral-direito Mayke, o volante Henrique, além dos atacantes Arrascaeta e Alisson.

Mayke, em estágio final de recuperação de uma lesão no tornozelo direito, briga com Fabiano por um lugar na equipe que entra em campo no Mineirão.

Concentração

Remanescente da equipe que disputou o último clássico, o goleiro João Ricardo, do América, acredita que os jogadores não podem perder o foco no importante ompromisso de domingo.

“Não dá para jogar com o Cruzeiro sem estar muito concentrado. O clássico é um divisor de águas para a gente. Temos o objetivo de nos classificar em primeiro lugar e, se vencermos, daremos esse passo importante. Eles vêm de jogos vencidos com muito suor e a gente também”, analisa o camisa 1 do América.

Responsabilidade

Do outro lado da trave, o goleiro Fábio entende que o Cruzeiro terá que trabalhar muito bem para conquistar uma vitória. O capitão da Raposa tem retrospecto favorável diante do Coelho. Em 14 jogos, venceu oito, empatou quatro e perdeu dois.

“Clássico é sempre difícil. A história diz isso. Contra o América, a gente sabe as dificuldades que vamos encontrar. Terem que assumir as responsabilidades dentro de campo e neutralizar os melhores jogadores deles para, como isso, conseguir um bom resultado”, diz o goleiro da Raposa.