Real Madrid x PSG: confronto de gigantes com direito a duelo particular de craques

Rodrigo Gini
Hoje em Dia - Belo Horizonte
13/02/2018 às 20:14.
Atualizado em 03/11/2021 às 01:20

Eles são as estrelas de seus times. Mesmo com todo o cuidado que a palavra exige, são craques sem sombra de dúvida: frequentam nos últimos anos a galeria de finalistas dos principais prêmios do futebol internacional e, em se tratando da Liga dos Campeões, sentiram a emoção única de erguer a “orelhuda”, como é conhecida a taça.

Um estabeleceu recordes e não cansa de reescrevê-los. O outro, sete anos mais novo, não esconde que quer ter o mundo da bola a seus pés. Quis o destino (ou a sorte, já que o confronto foi decidido em sorteio) que Cristiano Ronaldo e Neymar; ou melhor: Real Madrid e PSG se encontrassem já nas oitavas de final da competição europeia, com desafios opostos. Hoje o desafio é no Santiago Bernabeu, com a volta dia 6, em Paris.

O time merengue vê, na chance de conquistar a Liga pela 13ª vez, a chance de salvar uma temporada decepcionante. Já a equipe parisiense, embalada pelos petrodólares do Catar, tem, não é de hoje, a Champions como objeto do desejo. E, com o brasileiro, Mbappé e Cavani, a melhor chance de chegar à conquista inédita, desde que, é claro, supere o papa-títulos do Velho Continente.

No ano passado, Neymar foi protagonista, como adversário, de uma história que certamente é lembrada pelos atuais colegas e pelo técnico Unai Emery. No Parque dos Príncipes, numa atuação primorosa, o PSG bateu o Barcelona por 4 a 0, também pelas oitavas. O passaporte às quartas de final parecia mera formalidade, mas Messi, Suárez e o brasileiro lideraram uma virada impressionante: 6 a 1, depois de começar perdendo no Camp Nou.

Bola de Ouro
Um título dos franceses com mais atuações convincentes do camisa 10, em ano de Copa, pode dar a Neymar uma condição que CR7 conhece bem: a de ser o melhor do mundo (vem de conquistar as duas últimas edições do prêmio). O atacante da Ilha da Madeira tem, na Liga, números que dispensam comentários: 115 gols (em 150 jogos) e quatro títulos. Até por dividir o protagonismo no Barcelona, o brasileiro tem estatísticas mais modestas (27 gols em 46 jogos).

Já na apresentação, no entanto, deixou claro que comandar o PSG rumo ao título inédito era sua meta. Curiosamente, seu nome é citado com insistência como possível reforço para o Real, ao passo que o nome do técnico merengue Zinedine Zidane ganhou força para fazer o caminho oposto. Quem leva a melhor? Resposta a partir das 17h45 (de Brasília).

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