Recém-contratados, técnicos já chegam ao clássico com a corda no pescoço

Frederico Ribeiro
fmachado@hojeemdia.com.br
Publicado em 09/06/2016 às 09:16.Atualizado em 16/11/2021 às 03:49.
 (Reprodução)
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O pequeno espaço delimitado para as áreas técnicas viram palcos onde os treinadores vivenciam batalhas. No caso dos clássicos, o clima é de guerra para alcançar a vitória. Mesmo que um dos comandantes insista em dizer que será um “jogo comum”, o clássico entre Atlético e Cruzeiro será o fiel da balança para a continuidade de Paulo Bento e Marcelo Oliveira nos respectivos cargos.

O treinador do Galo chega para o confronto de domingo, no Independência, pelo Campeonato Brasileiro, com um triplo desafio. Marcelo ainda não venceu no retorno ao clube – foram cinco partidas, quatro empates e uma derrota.

Além disso, o Independência ainda não virou a casa do treinador. Desde a reabertura do estádio, em 2012, o comandante jamais venceu no local, em jogos por Coritiba, Cruzeiro, Palmeiras e Atlético. Sofreu mais justamente no clássico mineiro, à frente da Raposa, marcado por ter dificuldades de vencer o alvinegro no duelo local.

Antes mesmo de assumir o Cruzeiro em 2013, o treinador já apresentava um retrospecto totalmente negativo no confronto: como técnico do Atlético, em três passagens distintas, enfrentou o rival três vezes e perdeu todas.

Diante da Raposa, porém, terá o apoio da torcida para derrubar todos esses tabus e começar a tão esperada arrancada no Campeonato Brasileiro.
Oliveira precisa conseguir resultados positivos rapidamente. Mesmo encarando a série de desfalques, ele está inserido em um contexto no qual membros da diretoria alvinegra se arrependeram da demissão de Diego Aguirre.

Um técnico por clássico

Marcelo Oliveira deixou o Cruzeiro em 2015, após penar no início do Campeonato Brasileiro. Sem saber, ele dava início a uma “maldição” que Paulo Bento tentará quebrar. Desde a demissão do treinador, a Raposa não consegue disputar dois clássicos seguidos com o mesmo técnico.

Vanderlei Luxemburgo chegou e venceu o Galo em pleno Independência, por 3 a 1, encerrando o tabu de 11 jogos diante do rival. Ele deu lugar a Mano Menezes, que atuou no empate em 1 a 1 pelo segundo turno. O técnico ficou pouco tempo na Toca da Raposa II, seduzido pelas cifras do futebol chinês. O auxiliar Deivid assumiu o cargo e também venceu o Atlético no Horto, mas logo foi demitido ao não se classificar para a final do Estadual.
 

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