Reclamação e frustração com venda de ingressos para a Copa

Gláucio Castro - Hoje em Dia
12/11/2013 às 08:19.
Atualizado em 20/11/2021 às 14:05

A confirmação do Brasil como sede da Copa do Mundo de 2014 foi comemorada de Norte a Sul do país, naquele 30 de outubro de 2007. Mas, a cada etapa da venda de ingressos para o Mundial, que recomeçou na segunda-feira (11), a euforia dá lugar à frustração.

Todos os bilhetes dessa atual carga se esgotaram em apenas sete horas de comercialização. Os mais baratos e aqueles para os principais estádios, incluindo o Mineirão, acabaram em três. Logo após o reinício das vendas ontem, às 9h, no site da Fifa, as reclamações já tomavam conta das redes sociais. Os preços variam de R$ 60 a R$ 1.980.

Os questionamentos eram com relação à demora no atendimento e à falta de ingressos. Em muitos momentos, a página ficava carregando por mais de uma hora, enquanto exibia a seguinte mensagem: “Pedimos desculpa pela demora. Devido a uma demanda muito alta de acessos à página de ingressos, você está agora em uma fila virtual.”

Essa etapa que começou ontem e iria até o dia 28 de novembro é bem diferente da primeira, quando os interessados tiveram que fazer uma pré-reserva e participar, depois, de um sorteio entre mais de seis milhões de pedidos.

Na ocasião, foram vendidos 889.305 bilhetes para pessoas de 188 países. De acordo com a Fifa, 71,5% das entradas estão comercializadas para residentes no Brasil, e 28,5%, a torcedores de outras partes do mundo.

Dessa vez, a venda aconteceu por ordem de chegada, e o torcedor ficou sabendo na hora se foi ou não um dos privilegiados a assistir, ao vivo, nos estádios, a alguns dos duelos internacionais do ano que vem.

Quem optou pela comodidade de receber os bilhetes em casa terá que pagar uma taxa de R$ 49 em território brasileiro e de R$ 95 no exterior. “Os ingressos são itens valiosos e, como tal, não podem ser simplesmente enviados por serviço postal comum. É necessário assegurar que sejam entregues de forma segura e em condições justas”, explica o diretor de marketing da Fifa, Thierry Weil. 

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