(Bruno Cantini)
Com a camisa do Atlético, Pierre fez 170 jogos. Volante de pegada e apelidado de "Pitbull" pela torcida, o baiano de Itororó entrou para a história do clube, participando e sendo um dos protagonistas nas maiores conquistas recentes do alvinegro.
Descansando na fazenda, onde passa os dias de reclusão em dias de pandemia do novo coronavírus, o hoje comentarista não tira da cabeça as memórias daqueles anos de ouro. Convidado para participar da live da TV Galo desta quarta-feira (8), ele contou várias histórias. Entre elas, porquê usou a camisa 55 no Galo.
"Eu fiz história no Palmeiras com a camisa 5. Queria ter permanecido no clube para conquistar canecos importantes, mas, infelizmente, não foi possível. Quando cheguei no Atlético, o Carlos Alberto (Supervisor) me perguntou qual o número eu gostaria de usar. Como o Réver já usava a 5, e ele era o capitão, não 'sentei na janela' e pedi a 55. Se com a 5 eu já fui honrado, disse a ele que no Galo eu queria ser duplamente honrado", conta o Pitbull, bastante descontraído.
"Vivi os melhores momentos da minha carreira profissional no Atlético", acrescenta Pierre, que lamenta não ter anotado nenhum tento com a camisa alvinegra. Para ele, faltou esta cereja do bolo para ter ficado mais ainda na memória de torcedor e clube.