Renegada em 2018, Sul-Americana pode render prêmio milionário e calendário cheio ao Atlético

Lucas Borges
13/05/2019 às 23:29.
Atualizado em 05/09/2021 às 18:38
 ( Bruno Cantini / Atlético)

( Bruno Cantini / Atlético)

Se em 2018 a Copa Sul-Americana foi tratada com desdém pelo presidente do Atlético, Sérgio Sette Câmara, a relação com o segundo principal torneio do continente pode sofrer uma reviravolta.

Prêmio de consolação após a eliminação na fase de grupos da Copa Libertadores, a disputa da Sul-Americana pode encher os cofres alvinegros, além de garantir um calendário cheio na próxima temporada.

Pelos duelos com o Unión Calera, do Chile, pela segunda fase do torneio, que serão realizados em datas a serem confirmadas pela Conmebol, o Galo terá direito a receber 375 mil dólares, cerca de R$1,5 milhão. Se avançar às oitavas, o Galo embolsa mais 500 mil dólares (em torno de R$2 milhões).

Caso seja campeão, o clube alvinegro terá direito a 6,2 milhões de dólares (R$25 milhões) acumulados.

A suposta conquista daria direito ao Atlético a disputar a fase de grupos da Copa Libertadores, que rende hoje cerca de R$12 milhões, e de disputar a final da Recopa, que paga R$3 milhões ao vice-campeão e R$5 milhões ao campeão.

Soma-se a isso o benefício de entrar na Copa do Brasil já nas oitavas de final, que já garante R$2,5 milhões para os participantes.

Ou seja, o título da Sul-Americana pode gerar até R$42,5 milhões ao Atlético, o que auxiliaria diretamente na política de austeridade financeira defendida por Sette Câmara.

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