Espécie de reserva de luxo da maior equipe da história cruzeirense, ele amadureceu neste período para começar a virar protagonista a partir de 1972, com a venda de Tostão ao Vasco. Atacante valente, rompia as defesas adversárias e tinha duelos memoráveis com os zagueiros da época.
Com a chegada de Nelinho, sua facilidade para cavar faltas e pênaltis virou uma arma cruzeirense, que tinha o maior chutador do futebol brasileiro nos anos 1970.
Nesta primeira passagem venceu por seis vezes o Campeonato Mineiro (1968, 1969, 1972, 1973, 1974 e 1974), mas marcou mesmo seu nome na história do clube com a grande participação no título da Copa Libertadores de 1976.
Foi o artilheiro do time e da competição, com impressionantes 13 gols, e passou a ser um dos centroavantes mais cobiçados do futebol brasileiro.

Em 1977, o Corinthians pagou US$ 1 milhão ao Cruzeiro, na maior transação do futebol brasileiro na época, para leva-lo ao Parque São Jorge. No clube paulista, participou da histórica conquista do Campeonato Paulista de 1977, quando o Timão quebrou um jejum de 23 anos sem título oficial.
Atlético
Em 1980, quando o Atlético montava um esquadrão, foi contratado para jogar numa função diferente, como ponta-de-lança, formando dupla de ataque com Reinaldo, que era o centroavante.
A forte ligação com o Cruzeiro, onde foi revelado e clube para o qual torce, não impediu que Palhinha fizesse história também com a camisa alvinegra. Foi vice-campeão brasileiro em 1980 e venceu duas edições do Campeonato Mineiro (1980 e 1981) pelo Galo.

Palhinha defendeu o Atlético em 1980 e 1981. Foi vice-campeão brasileiro na primeira temporada e venceu o Campeonato Mineiro nos dois anos
Retorno
Depois de passar por Santos (1981) e Vasco (1982), Palhinha voltou ao Cruzeiro, onde jogou em 1983 e 1984, quando a ponta-de-lança já era a sua posição. E conquistou seu último Campeonato Mineiro pelo clube, em 1984.
Em 1985, seu último ano como jogador de futebol profissional, ele passou a integrar o grupo de atletas que defenderam os três clubes de Belo Horizonte jogando pelo América.
Treinador
Após parar com o futebol, Palhinha iniciou a carreira de treinador no próprio América, em 1985. Depois, passou por Atlético, Cruzeiro e Corinthians, clubes onde brilhou intensamente.