Ao contrário do que acontecia no começo de sua trajetória no Atlético, Ricardo Oliveira virou um nome 'substituível' nos jogos do clube. Diante do Defensor, na última quarta-feira, o jogador deixou o gramado para a entrada de Zé Welison. Troca efetuada por Levir Culpi que chamou a atenção. O Galo estava mal no jogo, e um volante entrou no lugar do único centroavante.

Após a vitória de 2 a 0 - o segundo gol aconteceu depois do pastor ter saído e foi justamente de Cazares, que se posicionou mais avançado no time - Ricardo Oliveira explicou o que achou da mudança. Afirmou que a troca não teve motivação física e defendeu o técnico Levir Culpi.

"Tinha fôlego sim. Dentro da minha movimentação no jogo, estava me sentido bem, O cansaço é natural, muito quente a abafado. Mas isso é um time e o Levir escolhe as substituições. Estou ali pra ajudar. Não temos que criar nenhuma situação enquanto a isso. Obviamente queria continuar no jogo, mas há companheiros que treinam e trabalham", disse Ricardo Oliveira, à Fox Sports. 

No Atlético, Oliveira segue titular absoluto e corresponde as expectativas com nove gols em seis jogos na temporada. Hoje, tem alguns nomes para ser o reserva imediato - Alerrandro, Papagaio e Leandrinho. Nenhum deles com a mesma estirpe de artilharia do camisa 9, porém.

"Hoje (quarta) foi daqueles dias que tentamos bastante, pegamos um time com três zagueiros, com mais saída, porque um me prendia e outros dois saiam. Fiquei feliz com as ocasiões criadas, com o meu desempenho, o coletivo e a vitória que é fundamental. Levamos uma importante vitória pra BH", disse Ricardo, que somou apenas dois jogos sem marcar no ano - Cruzeiro e Defensor.

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