Rio atropela Osasco e disputará final da Superliga pela 12ª temporada seguida

Felippe Drummond Neto
fneto@hojeemdia.com.br
28/03/2016 às 20:44.
Atualizado em 16/11/2021 às 02:41
 (Vicente Condorelli/CBV/Divulgação)

(Vicente Condorelli/CBV/Divulgação)

A série semifinal do maior clássico do vôlei brasileiro teve um final conhecido. O Rexona/Ades/Rio de Janeiro não tomou conhecimento do Vôlei Nestlé/Osasco, e garantiu sua passagem para a final da Superliga feminina. No início da noite desta segunda-feira (28), as cariocas atropelaram as paulistas por 3 sets a 0, parciais de 25/20, 25/23 e 25/16, no ginásio do Tijuca, e se garantiram pela 12ª vez consecutiva na final da competição.

De quebra, esta foi a 79ª vez que Rio e Osasco se enfrentaram na Superliga e a equipe carioca leva vantagem com 46 vitórias contra 34 do time de Osasco. Além disso, dez dessas 79 partidas foram em finais, novamente com vantagem das cariocas que conquistaram o título em oito oportunidades, contra dois triunfos das paulistas.

Praia derrota Minas por 3 sets a 0, e fará a final inédita da Superliga contra o Rio

Na final, o Rio enfrentará o vencedor do clássico mineiro Dentil/Praia Clube e Camponesa/Minas, que se enfrentam logo mais, às 21h, no ginásio do Praia, em Uberlândia.

“Essa semi teve cara de final. Mas sabemos que ainda teremos mais um jogo antes de poder relaxar”, disse a ponteiro Monique ao final da partida, comemorando o fato de poder disputar sua primeira final de Superliga como titular do Rio. “Já estive no banco em uma final, mas como titular será a primeira vez. Estou muito feliz e quero muito esse titulo”, concluiu a jogadora.

Ao contrário de Monique, sua companheira de time, a líbero Fabi chega a sua 11ª final de Superliga – todas pelo Rio. “Muito especial ter a oportunidade e honra de jogar 11 finais. Ainda mais depois de uma série duríssima como foi essa. Mostramos entrega para reverter o resultado depois de sairmos atrás. São coisas como essa que me fazem querer continuar jogando”, avalia a jogadora.

Pelo lado do Osasco, a cubana Carcaceres lamentou a derrota, mas assumiu que a culpa pela derrota foi do próprio time. “Faltou pouco para a gente conseguir chegar na final, mas o importante foi que demos o nosso melhor. Nesta partida, em especial, a recepção acabou fazendo a diferença, elas foram bem e nós não”, lamentou.

O jogo

A partida começou equilibrada, com os dois times se alternando na liderança do placar, tanto que o Osasco chegou no primeiro tempo técnico vencendo por 8 a 7, e o Rio pulou na frente na segunda parada obrigatória, 16 a 15. A partir daí Gabi, e Michelle chamaram a responsabilidade para fechar a parcial em 25 a 20.

O segundo ser foi o mais equilibrado. Atrás do placar, Osasco começou com tudo e abriu 8 a 6 no primeiro tempo técnico, e manteve a vantagem na segunda parada obrigatória, 16 a 14. Porém, assim como aconteceu no segundo jogo da série, o Rio conseguiu se recuperar para virar e fechar a parcial em 25 a 23.

Vencendo por 2 sets a 0, o Rio manteve o ritmo na terceira parcial e rapidamente pulou na frente com 8 a 4 na primeira parada obrigatória. Depois, ampliou para 16 a 11 no segundo técnico e fechou tranquilamente por 25 a 16, em um ataque de Carol.

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