Noite de 5 de fevereiro de 2003. Como campeão brasileiro do ano anterior, o Santos estreia na Libertadores goleando o América, da Colômbia, por 5 a 1, no Estádio Pascual Guerrero, em Cáli. O garoto Robinho, então com 19 anos, disputa sua primeira partida na competição e dá um verdadeiro show, exibindo todo o seu repertório de dribles. Quando deixa o gramado, no segundo tempo, substituído por Nenê, hoje no Vasco, é aplaudido pelos torcedores adversários.
Depois de 13 anos, o que a torcida atleticana espera é que Robinho, apresentado nessa sexta (12), desfile todo o seu talento com a camisa do clube. E que consiga, assim como Ronaldinho Gaúcho, ganhar no Galo a Libertadores que escapou em outros momentos.
Motivação não vai faltar ao Menino da Vila, que desistiu da sua quarta passagem pelo Santos, clube que o revelou e único que ele tinha defendido no Brasil, justamente para tentar conquistar a América pelo Atlético.
“Estou motivado para jogar na quarta-feira pela Libertadores. Se tivesse jogo hoje, eu jogaria. Se o treinador precisar de mim, estou pronto para entrar. Vinha treinando em academia e jogando futvôlei”, garante o atleta, que ainda não está regularizado.
Assim como R10, Robinho apareceu na Cidade do Galo de surpresa e já treinou com os novos companheiros. Esbanjando simpatia e acompanhado do filho, falou da opção pelo Atlético e do sonho de voltar a vestir a amarelinha: “Meu objetivo é continuar jogando bem. Sei do esforço do Atlético para me contratar e espero fazer meu melhor. Estou em um grande clube, diante de grandes jogadores, que fizeram excelente campeonato no ano passado. Espero conseguir voltar para a Seleção. É o meu principal objetivo”.
