Robinho volta ao time do Atlético após três semanas e decepciona contra o Fluminense

Cristiano Martins
csmartins@hojeemdia.com.br
Publicado em 02/06/2016 às 01:13.Atualizado em 16/11/2021 às 03:42.
 (THOMAS SANTOS/AGIF/ESTADÃO CONTEÚDO)
(THOMAS SANTOS/AGIF/ESTADÃO CONTEÚDO)

Problemas iguais, resultados repetidos. Ainda com diversos desfalques importantes, o Atlético voltou a ressentir-se de qualidade técnica para definir as jogadas e amargou o terceiro empate por 1 a 1 neste Brasileirão, desta vez jogando em casa, diante do Fluminense, pela quinta rodada. Com o tropeço, o Galo segue sem vitórias sob o comando do técnico Marcelo Oliveira.

A atuação do experiente Robinho resume bem a má fase do time alvinegro. A expectativa da torcida pelo retorno do camisa 7 era grande, três semanas após a lesão sofrida no primeiro duelo contra o São Paulo, pelas oitavas de final da Copa Libertadores. Assim como havia acontecido no torneio continental, porém, o atacante não conseguiu repetir o protagonismo do Campeonato Mineiro e decepcionou.

O Rei das Pedaladas errou muito mais do que acertou. Limitando-se a passes curtos na maioria das jogadas, não teve eficiências nos dribles e ainda foi mal-sucedido nas tentativas de forçar contato com os marcadores em busca de faltas próximas à grande área. Estatísticas do site Footstats mostram apenas um lançamento correto, enquanto registram falhas na única finalização tentada e em duas viradas de jogo, além de uma falta cometida e seis posses de bola perdidas.

“Fiz o meu melhor, voltando depois de um longo tempo parado. Ainda tenho que render mais, senti o cansaço, a falta de ritmo. O nosso time precisa voltar a ter confiança”, avaliou o principal reforço alvinegro para a temporada. Contra o Fluminense, ele formou o ataque com Carlos, também apagado no jogo, e deixou o campo aos 23 minutos da etapa final para dar lugar a Hyuri, que acrescentou muito pouco.

O técnico Marcelo Oliveira mostrou um certo otimismo quanto à atuação da equipe na comparação com os três jogos anteriores (Atlético-PR, Grêmio e Vitória), mas admitiu a frustração com o resultado e, especialmente, com o rendimento do ataque atleticano.

“Os números mostram isso, mais posse de bola, mais finalizações. Infelizmente, não conseguimos traduzir em gol. Me anima muito ver esse time rodando a bola e chegando ao ataque, embora pouco capricho técnico na hora de fazer a jogada final", observou o treinador.

Sobre a atuação do camisa 7, Oliveira amenizou a atuação ruim. "O ideal para o Robinho seria entrar aos poucos, porque ficou um bom tempo parado e acelerou a recuperação nos últimos dias. Pela necessidade de ter jogadores mais rodados, nós criamos um sistema para que ele jogasse mais solto, sem a obrigação sistemática de marcar. Mas ele foi bem marcado e não teve contundência de finalização. Troquei na hora que achei que ele já estava bem desgastado", finalizou.

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