'Rodada 0 a 100': mineiros vão da tranquilidade ao desespero no Brasileirão

Rodrigo Gini
Hoje em Dia - Belo Horizonte
16/11/2018 às 21:38.
Atualizado em 28/10/2021 às 01:52
 (Vinnicius Silva/Cruzeiro, Bruno Cantini/Atlético e Estevão Germano/América)

(Vinnicius Silva/Cruzeiro, Bruno Cantini/Atlético e Estevão Germano/América)

O Campeonato Brasileiro chega à 35ª de suas 38 rodas com os três mineiros entre os extremos em termos de cobrança e pressão. Com o título da Copa do Brasil e a vaga na fase de grupos da Libertadores assegurada, o Cruzeiro pode se dar ao luxo de mexer na escalação, dar chance a quem não vinha atuando (casos de Fred e David) e até mesmo de permitir uma licença ao técnico Mano Menezes para cuidar de um tratamento de pele. Ainda assim, tem tudo para mostrar um futebol competitivo diante do São Paulo, neste domingo, às 19h, no Morumbi.

O Atlético recebe neste sábado, às 21h, o Bahia, no Independência, no meio do espectro. Depois da chacoalhada no comando técnico com a saída de Thiago Larghi e o retorno de Levir Culpi, finalmente conseguiu vencer a primeira e, apesar do futebol instável diante do lanterna Paraná (conseguiu um magro 1 a 0, de pênalti, com dois a mais em boa parte do tempo), conseguiu se isolar na sexta posição, valendo-se dos tropeços de Santos e Atlético-PR.

O time, no entanto, ainda deve uma atuação convincente sob o novo comando e sabe que não pode relaxar, ou a presença na fase prévia da Libertadores de 2019 estará em risco. Se Levir manteve o mistério em relação à escalação, Ricardo Oliveira volta de suspensão na expectativa de encerrar jejum de seis jogos sem marcar e Patric atua na lateral-direita, já que Emerson recebeu o terceiro amarelo.

No tricolor baiano, o velho conhecido Enderson Moreira não conta com um de seus destaques, o volante Zé Rafael, poupado, mas volta a ter o atacante Gilberto como opção. Com 44 pontos e virtualmente livre do risco de queda, um empate não seria resultado ruim, rumo a mais uma Sul-Americana.

Drama
O América entra em campo domingo às 17h, também no Horto, em situação dramática e sob pressão total. Qualquer resultado que não seja uma vitória sobre o Santos praticamente decreta a volta à Série B, depois do começo promissor de competição.

A tabela corrida dá, a Givanildo Oliveira, pouco tempo parafazer observações no grupo e apostar em mudanças na escalação da derrota de quinta-feira para o Internacional, em Porto Alegre. Para complicar ainda mais a situação, opções ofensivas como Ruy, Marquinhos e Matheusinho estão no departamento médico e não são opções para encarar o time de Cuca.

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