Rogério Ceni e Luis Fabiano ressaltam legado de Juvenal Juvêncio

Estadão Conteúdo
10/12/2015 às 09:09.
Atualizado em 17/11/2021 às 03:16
 (Divulgação/São Paulo)

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Os dois maiores ídolos do elenco do São Paulo em 2015 fizeram questão de se despedir do ex-presidente do clube, Juvenal Juvêncio. O dirigente faleceu aos 81 anos de câncer de próstata e no velório no Salão Nobre do Morumbi tanto Rogério Ceni como Luis Fabiano destacaram os feitos do antigo mandatário, além da personalidade forte e do bom humor.

O primeiro jogador a chegar ao local foi Luis Fabiano. O atacante tinha uma relação próxima com o dirigente, que foi o responsável por repatriá-lo ao clube em 2011, quando deixou o Sevilla, da Espanha. "Uma característica marcante nele era a sinceridade. Comigo, pegava duro, não tinha esse negócio de passar a mão na cabeça. Quando tinha de bater, ele batia. Mas, ao mesmo tempo, tinha um coração enorme, era alegre e irreverente. Vai fazer muita falta", disse Luis Fabiano.

Na última sexta-feira o atacante se despediu do clube e, durante o evento no CT da Barra Funda, o clube reproduziu uma gravação em áudio do Juvêncio. Nela, o ex-dirigente cumprimentava Luis Fabiano pela carreira no São Paulo, com 212 gols marcados em 352 jogos, e desejava boa sorte no novo clube. Em 2016 o jogador vai se transferir para o futebol da China.

A proximidade com o dirigente fez o atacante querer se despedir de Juvenal Juvêncio. "Eu tenho uma gratidão enorme pelo Juvenal, não podia deixar de vir. Meu último velório tinha sido em 2000, quando morreu meu avô, foi um momento muito difícil para mim e desde então, não fui mais. Não tinha coragem, não gosto de velório, mas não tinha como não estar aqui", explicou.

Já no começo da noite o goleiro Rogério Ceni também foi ao Morumbi para o velório do ex-presidente do clube. O jogador, que se despede do futebol na sexta-feira, cancelou uma confraternização com funcionários do CT da Barra Funda em sinal de luto pelo falecimento de Juvêncio. "É um dia muito triste. Ele foi o cara mais empreendedor que conheci em 25 anos no São Paulo. Só temos a agradecer. Ele defendeu as cores e os interesses do clube, mesmo quando eram contrários aos interesses do futebol brasileiro. Uma pena que, perto do dia de eu parar, aconteça essa tragédia", comentou.
http://www.estadao.com.br

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