Rogério Ceni finalmente encara o CSA e tem a chance de primeira vitória sobre alagoanos

Rodrigo Gini
22/08/2019 às 20:28.
Atualizado em 05/09/2021 às 20:07
 (Bruno Haddad/Cruzeiro)

(Bruno Haddad/Cruzeiro)

Ele se preparou para o teste. Estudou bastante, simulou os cenários que encontraria mas, na véspera da prova, acabou mudando o foco, diante de uma nova oportunidade na carreira. No caso, mudaram também o clube e a camisa. Se não chegou a encarar o CSA-AL como técnico do Fortaleza, Rogério Ceni tem a chance de fazê-lo agora, pelo Cruzeiro, na 16ª rodada do Campeonato Brasileiro.

O ex-goleiro do São Paulo deixou o comando da equipe cearense na véspera da partida com os alagoanos, então, como agora, no Rei Pelé, em Maceió.
E deixou a lição pronta para o auxiliar Nelson Simões Júnior, que comandou o Leão do Pici na ocasião. Com vitória por 2 a 0 sobre os donos da casa – gols de Bruno e Edinho.

Como se não bastasse, Ceni, na jovem carreira como treinador, ainda não</CW><CW0> conseguiu vencer o Azulão. Ano passado, na campanha vitoriosa do Fortaleza na Série B, empatou sem gols na capital alagoana e, no returno, no Castelão, ficou no 1 a 1.

Dúvidas
Se em sua estreia no comando da Raposa o técnico pôde mexer na escalação principalmente por opção tática, desta vez pode ser obrigado a mudar o time pelo departamento médico. E optar por uma formação menos experiente em um setor importante. Léo já havia sido poupado diante do Peixe com um desconforto na coxa, enquanto Dedé deixou a partida na segunda etapa, também reclamando de dor muscular.

Os dois fizeram ontem apenas trabalho de fisioterapia na Toca da Raposa e passarão por nova avaliação, mas a tendência é de que sejam poupados. Especialmente levando em conta a proximidade do jogo de volta das semifinais da Copa do Brasil, contra o Internacional, dia 4, no Beira-Rio. Nesse caso, Fabrício Bruno (que substituiu Léo) e o jovem Cacá, que entrou em lugar de Dedé, voltariam a atuar juntos. No domingo, os dois foram elogiados pelo comandante.

Na coletiva de ontem, Dodô ajudou a aumentar o mistério em relação à escalação (os jornalistas puderam acompanhar apenas o aquecimento), ao afirmar que não tem escalação garantida. Domingo, ele foi uma das surpresas de Ceni ao atuar como volante, função em que se mostrou à vontade.

“Ainda não sei se vou jogar ou onde vou jogar. O importante é que, desde a semana passada, tenho treinado forte e nas duas posições. Vamos ver o que ele (Rogério) decide para domingo. Mas, como falei, todo time está se adequando ao modelo de trabalho e adaptando e é importante estarmos concentrados para buscar a vitória e os três pontos para da um salto na tabela”, destacou.

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