Sérgio Sette Câmara inicia, na Bélgica, reta decisiva da Fórmula 2

Rodrigo Gini
29/08/2019 às 21:17.
Atualizado em 05/09/2021 às 20:14
 (Dutch Photo Agency/divulgação)

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É como a história do futebol: se o campeonato da Fórmula 2 terminasse hoje, Sérgio Sette Câmara teria direito à Superlicença, privilégio dos três primeiros, e que dá o direito a pleitear por uma vaga de titular na F-1. O mineiro ocupa justamente o terceiro lugar na classificação, com 141 pontos, seis a mais do que o italiano Luca Ghiotto.

Só que ainda restam quatro rodadas duplas, com 192 pontos em disputa. E a matemática permite sonhar até mesmo com o título, que seria o primeiro verde e amarelo na nova encarnação da categoria (que depois da F-2 original, se transformou em F-3000 e GP2). O piloto de Belo Horizonte está a 55 pontos do líder, o holandês Nyck de Vries.

Mais do que isso, Spa-Francorchamps traz lembranças especiais para Serginho. Em 2017, ainda com o carro da modesta equipe MP, ele conquistou sua primeira vitória na categoria. Um feito, num dos mais velozes e desafiadores traçados do calendário da categoria. No ano passado, pela Carlin, novamente bons resultados. Agora na francesa DAMS, conta ainda com o bom retrospecto para os 7.004m da pista próxima a Liége.

“Spa e uma pista que 100% dos pilotos gostam. Estou em um momento muito postivo do Campeonato. Ganhei aqui minha primeira corrida da F-2 o que, por si só já me traz lembranças muito boas. Em 2018 fiz um pódio aqui na primeira corrida e nossa equipe ganhou a prova do domingo. Estou confiante num bom resultado e meu objetivo é conquistar o maior número de pontos possíveis. Vamos para cima”, promete.

Futuro

Ainda que vinculado atualmente à McLaren (pe piloto de desenvolvimento do time britânico), o mineiro prefere se concentrar no desafio atual, deixando de lado as possibilidades de subida para a categoria principal.

O cenário para 2020 apresenta poucas possibilidades, especialmente depois dos anúncios de ontem. A Mercedes confirmou a renovação, por mais uma temporada, do contrato do finlandês Valtteri Bottas, que manterá a dupla com Lewis Hamilton.

Já o francês Esteban Ocon, protegido da fabricante alemã de veículos, foi emprestado à Renault, e formará parceria com Daniel Ricciardo. Nico Hulkenberg perde o posto, mas deve ser confirmado pela Haas.

O campeonato de 2021 traz um panorama mais favorável, com a mudança nas regras e a expectativa de que um ou mais novos times se juntem à categoria, o que facilitaria a situação do brasileiro.

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