Sacola cheia e cofres vazios: além do 7 a 2 Villa também ficou sem renda da partida contra o Galo

Henrique André
hcarmo@hojeemdia.com.br
Publicado em 02/04/2016 às 20:51.Atualizado em 16/11/2021 às 02:45.
 (Henrique André / Hoje em Dia)
(Henrique André / Hoje em Dia)

Jogar no Mineirão, como mandante, só trouxe prejuízos ao Villa Nova. Se em campo a tragédia foi dada com os 7 a 2 para o Atlético, neste sábado (2), fora dele a dor veio no bolso. Levando o jogo para Belo Horizonte com a intenção de arrecadar e aliviar os cofres, a diretoria do Leão viu as arquibancadas com pouco mais de 16 mil pagantes - número bem aquém do planejado - e foi pega de surpresa após a partida, quando oficiais de Justiça apareceram para evitar com o que o alvirrubro saísse do estádio com a parte da renda líquida que lhe seria destinada.

Após mais de uma hora e meia de reunião, ficou decidido que a Minas Arenas seria a depositária da renda e que, no início da semana, os R$ 53 mil que iriam para os cofres do Leão do Bonfim, vão direto para a Justiça do Trabalho de Nova Lima. Tudo isso pelas diversas ações trabalhistas que estão em andamento contra o pentacampeão mineiro.

De acordo com um dirigente do clube, que pediu que não tivesse o nome divulgado, um acordo foi feito com a gestora do Gigante da Pampulha e ficou acertado que as partes dividiriam igualmente a renda líquido do jogo contra o Atlético. O valor, divulgado ao final do confronto, foi de R$ 106 mil, no total.

Sobre os outros R$ 274 mil, da renda bruta, o que foi dito é que custearam despesas da partida. Só com a segurança foram gastos R$ 95 mil, de acordo com o mesmo dirigente.

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