(AgenciaI7/Mineirão/Divulgação)
Faltando pouco mais de 48 horas para o maior clássico do Estado, válido pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro, o torcedor atleticano ainda não sabe se poderá acompanhar o duelo do alvinegro contra o Cruzeiro, in loco.
Revoltada com os valores cobrados pela Raposa pelos 5.900 bilhetes a que tem direito, a diretoria atleticana tenta através da Justiça reduzi-los. Os R$ 240 (inteira) cobrados para o setor superior, correspondem ao dobro do que o clube celeste pratica em duelos contra os demais adversários da Série A do Nacional.
Se considerarmos o valor cobrado no setor inferior, R$ 150, ele significa um aumento de 125% em relação aos outros jogos em que o Cruzeiro foi mandante no Mineirão. Além disso, de acordo com Lásaro Cândido da Cunha, vice-presidente do Atlético, o rival descumprira outros pontos mais graves, estes também cobrados judicialmente.
"Eles descobriram todos os prazos, regras e excederam nos valores", fala o dirigente. Segundo ele, o ofício enviado pelo Cruzeiro com o número da conta (para depósito do dinheiro dos ingressos) foi passado depois do expediente bancário. Este, um dos descumprimentos. "Nem se quiséssemos pagar poderíamos", diz.
Primeiro Turno
No primeiro clássico entre as duas equipes, na sexta rodada do Brasileirão, a diretoria atleticana também salgou o preço dos ingressos para o maior rival: R$ 120 (inteira).
Se consideramos o valor cobrado no duelo contra o Vitória, R$ 30, o torcedor cruzeirense teve que desembolsar o quádruplo para ir ao Independência; contra Chapecoense, Vasco e São Paulo, R$ 40 em cada um deles, o triplo. Contra o Corinthians, o Atlético cobrou R$ 50 dos visitantes.
Outro rival histórico do time mineiro, o Flamengo teve tratamento igual ao recebido pelo Cruzeiro; vencedor do duelo no Horto, o torcedor rubro-negro também precisou desembolsar os R$ 120.
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