Se avançar na Libertadores, Atlético pode ir ao Mineirão pra jogar fase de grupos do torneio

Da Redação*
17/01/2019 às 14:25.
Atualizado em 05/09/2021 às 16:05
 (Bruno Cantini/Atlético)

(Bruno Cantini/Atlético)

O Atlético vislumbra aumento de receitas de bilheteria depois de um 2018 com cifras abaixo do esperado. Momento de busca por melhor situação financeira que pode levar o Galo de Sette Câmara a retornar ao Mineirão. Se a reunião com o estádio foi adiada (sem data prevista), o namoro segue à distância e pode render o seguinte casamento: um pacote dos três jogos do time alvinegro, em casa, na fase de grupos da Libertadores, no Gigante da Pampulha.

O Hoje em Dia apurou que a ideia deve ser posta na mesa no encontro formal entre as duas partes, que aconteceria na última terça-feira. Apesar desta sinalização, a assessoria do Galo, em contato com a reportagem, negou que haja este planejamento. Desde que Sérgio Sette Câmara assumiu a presidência, o Galo não mais atuou no Mineirão, preferindo exclusivamente mandar os jogos no Independência.

Para fazer este pacote apurado pelo HD, o Atlético, obviamente, precisa alcançar a fase de grupos da Libertadores passando vivo por duas fases eliminatórias. O Galo estreia contra o Danubio no dia 5/2 no Uruguai, e joga a vida no Independência no dia 12/2 (terça-feira). Depois, pegará o vencedor de Barcelona de Guayaquil x vencedor de Defensor-URU x Bolivar-BOL.

A vantagem do calendário da Conmebol de 2019 é que o Atlético, caso vá ao Mineirão, não terá encontro de datas com o Cruzeiro na fase de grupos. Os jogos em casa do Galo, caso avance - 6 de março (Cerro), 27 de março (Zamora), 23 de abril (Nacional). Os jogos do Cruzeiro em casa - 13 de abril (Lara), 9 de abril (Huracán), 8 de maio (Emelec).

A sinalização de uma possível mudança de escolha é movida principalmente pelas receitas de bilheteria. O orçamento de 2019 traçado pelo clube é de R$ 43.4 milhões em receitas de bilheteria/sócio-torcedor numa previsão de 35 jogos como mandante. Em 2018, foram arrecadados quase R$ 6 milhões líquidos de bilheteria (31 jogos). 

*Colaborou Frederico Ribeiro.

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