Aos 39 anos, Daniel Alves foi o jogador mais contestado da convocação da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo. Agora, na última rodada da fase de Grupos, com o Brasil já classificado, ele será titular e capitão do time.

O lateral foi reserva nos dois primeiros jogos, sendo que, no segundo, Tite optou por improvisar o zagueiro Militão na lateral-direita ao invés de colocá-lo. Ele comentou a opção de ter ficado de fora.

“A minha missão é entregar o meu melhor em prol da Seleção. Acho que nos dois jogos em que eu não estive, nosso time precisava ter a melhor defesa, e eu sou um bom ataque", sorriu o jogador.

Na última convocação antes da Copa, Dani Alves ficou de fora por não estar bem fisicamente, segundo o próprio fisiologista da Seleção. Ele então correu atrás do prejuízo e “atingiu os índices necessários” para estar na lista. O lateral disse entender as críticas, por conta da idade e por não viver o melhor momento da carreira.

“(Sou o mais criticado) Historicamente na Seleção Brasileira, sempre alguém teve que pagar a conta (risos). Agora veio pra mim porque todos são titulares dos principais clubes da Europa e eu não. Se eu estivesse no Barcelona, dificilmente esse debate estaria acontecendo”, disse Daniel, que ainda afirmou que os críticos erraram o alvo, já que ele é quem tem “mais argumentos” para rebater isso.

"Estou à serviço da Seleção. E se tiver que tocar pandeiro, vou ser o melhor pandeirista”, brincou, já que muitos críticos afirmam que ele só foi convocado por ser bom de grupo (e de pagode).

Histórico

São 16 anos servindo a Seleção Brasileira e, nesta sexta-feira, contra Camarões, Daniel Alves se tornará o jogador mais velho a entrar em campo e a ser capitão do Brasil em Copas. “São muitos anos de história na Seleção, e poder encerrar esse ciclo jogando uma Copa do Mundo é uma satisfação muito grande”, concluiu.

Tite modifica equipe e abre espaço para disputa por posições