Seleção Brasileira de Vôlei Feminino busca vaga de olho em inédito título mundial

Cristiano Martins
csmartins@hojeemdia.com.br
14/08/2017 às 14:48.
Atualizado em 15/11/2021 às 10:04
 (FIVB/Divulgação)

(FIVB/Divulgação)

Depois de superar a já esperada irregularidade e conquistar o Grand Prix 2017 de maneira surpreendente, a renovada Seleção Brasileira de Vôlei Feminino inicia nesta terça-feira (15) a disputa do Campeonato Sul-Americano, em Cali, na Colômbia.

O torneio garante à equipe vencedora uma vaga no Campeonato Mundial da modalidade, em 2018, no Japão. A estreia do time verde e amarelo na competição classificatória será contra a Argentina, às 19h (horário de Brasília). 

Apesar de possuir quatro medalhas em Olimpíadas (duas delas de ouro) e ser a maior campeã da história do Grand Prix (12 títulos), a Seleção Feminina do Brasil jamais conquistou o Mundial, em 17 edições já disputadas. Assim, o inédito troféu daria ainda mais confiança às jogadoras na reconstrução do time visando aos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020.

Reforço

A principal novidade para o Sul-Americano é o retorno da ponteira mineira Gabi (Sesc/Rio de Janeiro), recuperada de uma lesão.

Apesar de ter apenas 23 anos, a jogadora formada no Mackenzie acrescenta experiência à Seleção. Ela, Natália, Adenízia e Tandara são as únicas atletas da equipe atual com participações em Olimpíadas.

Na Colômbia, os clubes mineiros estarão representados por Mara, Rosamaria e Macris (Camponesa/Minas), Amanda e Suelen (Dentil/Praia Clube).

Evolução

O Brasil sofreu para conquistar o Grand Prix. A reformulada Seleção chegou à última rodada da primeira fase precisando superar a então invicta equipe dos Estados Unidos para garantir a classificação e, na fase final, estreou com derrota por 3 a 0 para a China. 

“O fato de termos vencido o Grand Prix dá um alento para a equipe. Mas, no dia seguinte, eu já tinha conversado com as jogadoras para virarmos essa página. Foi um campeonato importante, mas ainda temos muito o que trabalhar e melhorar”, avalia o técnico José Roberto Guimarães.

“Temos que buscar a melhor campanha possível e a classificação (para o Mundial), para seguirmos com a nossa programação. Teremos que buscar uma regularidade melhor e evoluir”, conclui o treinador.

O Brasil é o maior vencedor do Sul-Americano feminino, com 19 títulos em 31 edições. A Seleção vem de 11 conquistas consecutivas na competição.

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