Seleção vai ao Defensores del Chaco buscar a primeira vitória do milênio

Alexandre Simões
asimoes@hojeemdia.com.br
26/03/2016 às 19:18.
Atualizado em 16/11/2021 às 02:39
 (Jefferson Bernardes/AFP/5-6-2005)

(Jefferson Bernardes/AFP/5-6-2005)

O maior público da história do futebol brasileiro foi registrado numa partida entre Brasil e Paraguai, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo. O local do recorde é conhecido, o Maracanã, no Rio de Janeiro. Mas qual confronto é dono da marca é motivo de uma das grandes polêmicas da trajetória centenária da Seleção.

Em 21 de março de 1954, foram 174.559 pagantes na goleada brasileira por 4 a 1, que garantiu a presença do Brasil no Mundial da Suíça, na primeira Eliminatórias disputada pela Seleção.

Mas o pesquisador Adolpho Schermann afirma que os registros do estádio apontam para 195.514 pessoas naquela tarde de final de verão.

Se isso for verdade, os 183.341 torcedores que pagaram ingresso na vitória por 1 a 0 sobre os paraguaios, em 31 de agosto de 1969, na conquista da vaga para o Mundial do México, deixam de ser o recorde do Maracanã e do nosso futebol.

Nesta terça-feira (29), as duas seleções voltam a se enfrentar no Estádio Defensores del Chaco, em Assunção, a partir das 21h45, pela sexta rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo da Rússia.

Será o 15º capítulo da história dos confrontos entre os dois países pelas Eliminatórias, que teve início em 1954. Com o jogo de amanhã, os paraguaios, juntamente com os venezuelanos, passarão a ser os adversários que a Seleção Brasileira mais enfrentou no torneio classificatório para a Copa do Mundo.

Equilíbrio

Mas ao contrário da Venezuela, que nos 15 jogos perdeu 14 e empatou um, o Paraguai está longe de ser um freguês de carteirinha.

Os confrontos contra o Paraguai até que começaram com supremacia brasileira, com seis vitórias e dois empates em oito partidas. Mas neste milênio, já dentro da nova fórmula das Eliminatórias Sul-Americanas, com todos se enfrentando em turno e returno, o duelo é marcado pelo equilíbrio.

E dentro desse quadro, o time de Dunga vai a Assunção amanhã tentando quebrar um tabu, pois o Brasil não venceu ainda o Paraguai, dentro do Defensores del Chaco, no novo formato da competição, colocado em prática pela primeira vez nas Eliminatórias para o Mundial da Coreia do Sul e Japão, que foi disputado em 2002.

Em três confrontos na capital paraguaia, a partir de 2000, foram duas derrotas, uma delas com Dunga no comando, por 2 a 0, em 15 de junho de 2008, e um empate.

Pressão

O empate por 2 a 2 com o Uruguai, na última sexta-feira, na Arena Pernambuco, joga pressão sobre Dunga e seus comandados para o confronto com o Paraguai, pois até um empate deve decretar a saída do G-4.

E o time brasileiro estará desfalcado do seu principal jogador, o atacante Neymar, suspenso, assim como o zagueiro David Luiz.Editoria de Arte/Hoje em Dia / N/A

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