(Washington Alves/Lightpress)
Repetir a mesma escalação tem sido um grande dilema do técnico Paulo Bento no Cruzeiro. Diante do Fluminense, neste domingo, às 16h, em Edson Passos, pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro, mais uma vez o comandante celeste não poderá apostar no mesmo 11 inicial. E no interior do Rio de Janeiro, uma das principais peças da Raposa cumprirá suspensão automática e desfalcará o time: De Arrascaeta.
O fato de não poder contar com o meia uruguaio foi muito lamentado por Paulo Bento, que pode mexer na orientação tática da equipe diante ao Fluminense.
“Arrascaeta é um jogador que já jogou como meia, quando jogamos no 4-3-2-1, já jogou pelos lados, quando jogamos 4-3-3, tanto pela esquerda quanto pela direita. Num jogo que jogamos em losango, ele jogou como volante por um dos lados. Tem capacidade para jogar em várias funções. Junto a isso, tem uma grande capacidade técnica e tem mostrado uma capacidade de se envolver no jogo. Por isso, tem sido muito usado. Não pode jogar esse domingo, é claro que é um prejuízo para equipe, mas vamos tentar superar”, explicou Bento.
Arrascaeta levou o terceiro cartão amarelo na derrota por 3 a 0 para o Atlético-PR. A advertência dada pelo árbitro Anderson Daronco sequer foi relatada em súmula, por equívoco do profissional da arbitragem, mas um documento recebido pelo Cruzeiro pela Confederação Brasileira de Futebol, pós-jogo, confirmava a suspensão do uruguaio.
Como o novo contratado do Cruzeiro, o meia Rafinha, ainda não tem condições físicas para estrear, Paulo Bento fez testes para encontrar a melhor peça para substituir Arrascaeta.
“Nós, esta semana, tivemos preocupação em cima do que pretendemos fazer e naquilo que é nossa forma de jogar. Tivemos quarta, quinta e sexta e ainda teremos amanhã (este sábado) para preparar a estratégia desse jogo. Temos jogadores para integrar, algumas ausências. Arrascaeta está fora, não temos Alisson e nem Elber, Rafinha chegou agora. A partir de amanhã (sábado) é tentar, ao mesmo tempo, ver o que o adversário pode fazer e aproveitar nossas coisas boas”, argumentou.