A lógica não aconteceu no Campeonato Mineiro e favoreceu a vinda de mais famílias ao Mineirão, nesta tarde de domingo (26) para a primeira decisão entre Atlético e Caldense. Sem o maior clássico do Estado na final, os pais puderam trazer os filhos com maior tranquilidade.

O casal atleticano Polyanna e Fernando, por exemplo, percorreram os 370 km que separam Pouso Alegre de Belo Horizonte para reunir, pela primeira vez, os quatro membros da família Mendes Costa, completados pelos filhos Matheus e Olívia. A caçula, assim como a mãe, nunca haviam visitado o Gigante da Pampulha após a reabertura do estádio, em 2013.

"Se fosse um clássico, acredito que teríamos muito tumulto, e não é seguro para trazer os filhos. Acho até que meu marido (Fernando) não viria nem se estivesse sozinho. Está supertranquilo de trazer a família hoje (domingo", constatou Polyanna.

Apesar do clima de paz, alguns transtornos foram registrados. As catracas do estádio travaram no começo da entrada dos torcedores. Sob o sol forte, Bruno Horto e Patrícia Paiva ficaram preocupados com a pequena Sara, de cinco anos, filha do casal. A garrafa d'água que a menina trazia não pode entrar com ela.

"É o jogo perfeito para levar a família, por ser contra um time do interior. Mas há pequenos transtornos ainda da Minas Arena. A catraca que prende você no calor, com criança pequena e te obriga a esperar", disse Bruno Horta.

Compartilhar