Sem clube, Wagner se oferece para jogar no Cruzeiro: 'se quiser me dar R$ 1 mil eu aceito'

Guilherme Piu
@guilhermepiu
02/07/2020 às 14:40.
Atualizado em 27/10/2021 às 03:55

Divulgação/Al-Khor

 O meia-atacante Wagner protagonizou um fato no mínimo inusitado. Ex-Cruzeiro e vice-campeão da Libertadores com a Raposa em 2009, o jogador disse que voltaria ao clube até por um salário de R$ 1 mil. O meio-campista de 35 anos está sem time desde que deixou o Al-Khor, do Catar, no começo do ano. 

“Se eu tiver que me adequar em questões financeiras para ajudar o Cruzeiro... por mim, se quiser me dar R$ 5 mil, R$ 10 mil, R$ 15 mil... se quiser me dar R$ 1 mil eu aceito. Eu só quero ajudar e retribuir o que o Cruzeiro já fez por mim. A questão financeira não é empecilho nenhum na minha vida para retornar ao Cruzeiro. Basta o Cruzeiro realmente querer”, disse em entrevista ao programa Bastidores, na Rádio Itatiaia. 

Wagner esteve na Toca II no começo desta temporada para uma visita cordial ao amigo Adílson Batista, com quem trabalhou no próprio Cruzeiro, e para visitar o centro de treinamento cruzeirense, que por anos foi sua casa. 

Nesse dia houve uma conversa do jogador com membros do Núcleo Dirigente Transitório, o Conselho Gestor, que de dezembro de 2019 a maio de 2020 administrou o Cruzeiro após renúncia do presidente Wagner Pires de Sá. No entanto essa possibilidade de retorno à Toca não vingou. 

“Lá a gente conversou, eu falei com ele que gostaria de seria muito bom voltar a trabalhar com ele e poder ajudar o Cruzeiro neste ano que será muito complicado. Mas acabou que as coisas não caminharam da maneira que eu esperava. Tiveram as mudanças, Conselho Gestor, muita coisa acontecendo no Cruzeiro, e acabou que não deu certo. Eu sigo trabalhando. Em algum momento as coisas vão se encaixar”, comentou.

Revelado pelo América, Wagner chegou ao Cruzeiro em 2004. Com a camisa estrelada o meia fez 219 partidas e marcou 36 gols. No currículo ele tem três títulos mineiros pela Raposa, (2006, 2008 e 2009). Em 2006 e 2008 recebeu por suas boas atuações a Bola de Prata da revista Placar, prêmio tradicional no futebol brasileiro. 

Wagner vestiu grandes uniformes Brasil e mundo afora. Além de América e Cruzeiro defendeu o Lokomotiv Moscou-RUS, Graziantepspor-TUR, Fluminense, Tianjin Teda-CHI, Vasco e Al-Khor-CAT.

O jogador também fez parte de elencos da Seleção Brasileira sub-17, sub-20 e chegou a ser convocado para o time principal do Brasil, em 2006, para um amistoso com a Noruega. Nessa partida ele ficou apenas no banco sob o comando do então técnico Dunga. 

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