(Breno Galante)
"Sem juros e atualização monetária". É assim que o Atlético tem conseguido empréstimos para realizar inúmeras contratações, mesmo com a crise financeira vivida durante a pandemia do novo coronavírus. A afirmação, inclusive, vem do presidente Sérgio Sette Câmara.
Em diversas entrevistas, o mandatário do alvinegro destacou que o clube só pode se arriscar no mercado da bola graças a dois parceiros: a família Menin (MRV) e a família Guimarães (BMG).
Por meio de carta destinada aos conselheiros do clube e assinada por Câmara e Castellar Guimarães Filho, presidente do Conselho Deliberativo, o alvinegro explica como têm funcionado tais empréstimo.
"O Presidente Executivo e o Presidente do Conselho Deliberativo do Clube Atlético Mineiro vêm esclarecer a todos os conselheiros, às torcida e às pessoas em geral que os empréstimos efetuados pessoalmente pela família Menin ao CAM, referentes à aquisição de direitos econômicos e federativos de atetas para a equipe profissional, vêm sendo concedidos sem qualquer incidência de juros e atualização monetária.
Esses reforços de novos atletas são fundamentais para a qualificação do nosso elenco e propiciam, a um só tempo, uma expressiva melhora desportiva e a ampliação da possibilidade de expansão dos produtos do clube, incluindo a adesão de novos sócios, receitas adicionais com a comercialização de camisas, novos patrocínios e a própria valorização da marca Clube Atlético Mineiro".
O clube, só durante a pandemia, já acertou com o zagueiro Bueno (empréstimo), com o volante Léo Sena, com o meia Alan Franco e com os atacantes Keno e Marrony, o que bate à porta dos R$ 50 milhões. Junior Alonso, zagueiro ex-Boca, pode chegar nos próximos dias, custando cerca de mais R$ 20 milhões.