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Sem levar gol, Brasil só fica atrás da primeira "era Dunga"

Estadão Conteúdo
Publicado em 14/11/2014 às 18:15.Atualizado em 18/11/2021 às 05:01.

Com a zaga mais cara do mundo e sem levar um só gol em cinco jogos, a seleção de Dunga só perde para equipe comandada pelo próprio Dunga em sua primeira passagem. O time que na terça-feira (18) faz seu último amistoso do ano contra a Áustria em Viena soma já 450 minutos sem levar um gol e se aproxima do recorde que a seleção comandada pelo treinador atingiu em 2009 e 2010.

Naqueles anos, o Brasil ficou 594 minutos sem sofrer gols. A marca anterior começou aos 32 minutos do primeiro tempo da derrota diante da Bolívia - gol de Marcelo Moreno - e terminou aos 41 minutos do segundo tempo - gol de Aziz - da vitória diante da Tanzânia e já às vésperas da Copa da África do Sul.

Desta vez, desde o retorno de Dunga, foram cinco partidas, doze gols marcados e nenhum sofrido, um forte contraste com os dez gols que a seleção de Luis Felipe Scolari sofreu apenas nos últimos dois jogos da Copa.

David Luiz, criticado por sua atuação no jogo contra a Alemanha quando o Brasil levou sete gols, acredita que a seleção "amadureceu" com o vexame e que o segredo para o bom resultado da atual zaga é o fato de que "o time inteiro marca". "Do atacante ao zagueiro, todos fazem parte da marcação quando não temos a bola", disse.

"Soubemos refletir e aprender com a Copa", afirmou. "Estamos amadurecidos e vendo uma nova filosofia", garantiu. Mas questionado se o atual time precisava de psicólogo, foi evasivo e preferiu não responder.

Com Miranda no lugar de Thiago Silva, Dunga orientou o time a estar sempre atras da linha da bola quando perde a posse. A ordem é ainda a de que a zaga começa com os atacantes. Luiz Adriano, que fez seu primeiro jogo há três dias contra a Turquia, confirma. "Todos estamos ajudando."

Nesta quinta, no primeiro de quatro treinos da seleção em Viena, Dunga insistiu no esforço de marcação por todos e na agilidade nos passes. Até Neymar, com sete gols na seleção de Dunga, brinca com a defesa brasileira. "Jogar contra a zaga brasileira eu não quero", disse.

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