(Washington Alves/Light Press/Divulgação)
A chances são praticamente nulas. Contudo, um fio de esperança ainda move a China Azul no sonho pela classificação à Copa Libertadores. A última cartada está no compromisso contra o São Paulo, neste domingo (8), às 17h, no Mineirão, pela 34ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Afinal, um tropeço diante do Tricolor, concorrente direto na tabela, colocará um ponto final no embalo do Cruzeiro na tentativa de alcançar o G-4. Para seguir sonhando, a Raposa precisa vencer os cinco jogos restantes e torcer por tropeços dos adversários.
Por isso, a ordem é pensar jogo a jogo. Até porque o técnico Mano Menezes já reconheceu que a possibilidade de o time terminar a competição no G-4 é praticamente nula. Mas isso não quer dizer que a equipe estrelada pretende deixar o campeonato de lado.
Em uma temporada marcada por mais baixos do que altos, terminar a competição de cabeça erguida é o objetivo do clube, visando dias melhores em 2016.
Por outro lado, o Cruzeiro vem otimista, embalado por uma invencibilidade de nove rodadas no Brasileirão, a maior neste momento entre todas as 40 equipes das Séries A e B.
Nessa toada, o time espera acabar também com o incômodo jejum como mandante diante do São Paulo em duelos válidos pela competição nacional. Nos últimos dez jogos, foram seis vitórias do Tricolor e quatro empates. O último triunfo ocorreu em 2004, por 2 a 1, no Mineirão.
“A estatística no futebol, às vezes, é intrigante. Estamos há nove jogos sem perder, mas o Cruzeiro está há muito tempo sem ganhar do São Paulo no Mineirão. Depende muito de cada jogo, do mérito do que vai fazer. O Cruzeiro vem fazendo bons jogos, e é isso que dá confiança para vencer”, destacou Mano Menezes.
Dever de casa
Outro objetivo que move o Cruzeiro na partida contra o São Paulo é a tentativa de melhorar o rendimento da equipe em partidas contra os demais clubes grandes na condição de mandante. Em nove jogos, o time celeste acumulou três vitórias, empatou quatro e perdeu duas vezes– aproveitamento de 48,1%.
“O futebol tem dois momentos bem distintos, que são as derrotas e as vitórias. Não é possível estar feliz quando você está mais perdendo do que ganhando. À medida que isso se altera com vitórias, a equipe cresce”, pondera o treinador celeste.