Série de lesões no joelho tiram atletas dos três clubes da capital

Henrique André
hcarmo@hojeemdia.com.br
Publicado em 06/04/2016 às 19:06.Atualizado em 16/11/2021 às 02:49.
 (Bruno Cantini/Atlético e Washington Alves/Lightpress)
(Bruno Cantini/Atlético e Washington Alves/Lightpress)

Desde o mês de março, os técnicos de Atlético e Cruzeiro têm sofrido com as seguidas baixas nos elencos, principalmente pelas lesões no joelho. Dois atletas de cada clube foram para o departamento médico e viraram desfalques importantes para Galo e Raposa.

No alvinegro, Diego Aguirre perdeu o goleiro Victor e o lateral Patric. A previsão é de que o camisa 1 e o “curinga” do técnico uruguaio, ambos em recuperação de lesões no menisco, voltem ao time nas oitavas de final da Libertadores, no final do mês.

Na Toca da Raposa, dois zagueiros foram para o estaleiro. O primeiro deles foi Dedé, que se lesionou no início de março. Em fase final de recuperação, ele aguarda a cicatrização total da patela, local fraturado durante um treino. O outro que não poderá ser escalado por Deivid nos próximos jogos é Manoel. Titular em 10 das 13 partidas da Raposa no ano, ele reclamou de dor no joelho direito, após a vitória por 2 a 0 sobre o Guarani, domingo, e, após exames, descobriu uma lesão na cartilagem. O maranhense terá que ser operado, e está fora da fase final do Estadual.

De acordo com o médico da Raposa, Sérgio Freire Júnior, lesões no joelho são comuns em esportes de contato e acontecem, na maioria das vezes, por traumas diretos em decorrência de pancadas.

Insegurança no retorno
Sobre a insegurança dos atletas na hora de voltar a campo, Freire afirma ser algo natural, causado por um estímulo neurológico. “Existem receptores nas articulações, os neuro-receptores, que levam uma informação para o cérebro de forma muito rápida. Antes de a pessoa estudar qual movimento vai fazer, o cérebro já deu uma resposta inicial. Parte desses estímulos se perdem com as lesões articulares”, explica o médico.

Ainda de acordo com ele, uma vez cicatrizado o local, o atleta está apto a voltar aos gramados. Porém, uma segunda lesão na mesma região ou num local próximo não pode ser descartada. “Um atleta que volta de lesão tem seis vezes mais chances de ter uma nova lesão do que outro que venha atuando normalmente”, explica Freire.
 

Coelho
No América, a situação não é diferente. O lateral-direito Raul e o volante Renato Bruno sofreram rupturas nos ligamentos, no final do ano passado, e em maio já podem ser opção para o técnico Givanildo Oliveira.

Arte Joelho
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