Sintonia atleticana: técnico da 'transição' e auxiliar de Jorge Sampaoli estreitam contato

Henrique André
@ohenriqueandre
22/06/2020 às 12:06.
Atualizado em 27/10/2021 às 03:50
 (Bruno Cantini/Atlético)

(Bruno Cantini/Atlético)

Sintonia para ficar atento aos destaques da equipe de Transição. É assim que Jorge Sampaoli, comandante do time principal, estreita os laços com o técnico Leandro Zago, por meio do auxiliar Carlos Alberto Désio. Transmitir os mesmos conceitos de trabalho, inclusive, faz parte da preparação.

“Eu e o Carlos conseguimos criar muito rápido uma afinidade. Temos deias muito similares em relação ao futebol. Para mim, tem sido um aprendizado muito grande conviver com ele, com as ideias que ele traz, de toda a comissão técnica do Jorge Sampaoli, para o nosso trabalho. Então, percebo que ele tem conseguido implementar muitas ideias já de início daquilo que os atletas vão precisar dominar do ponto de vista técnico e tático para poder jogar na equipe principal", conta Zago.

"É um processo. Estamos em um processo de preparação. É obvio que eles ainda estão distantes, temos quatro ou cinco semanas de diferença na nossa preparação em relação ao time principal, isso tem que ser respeitado, mas essa proximidade com o Carlos, que tem interagido muito bem comigo, com os atletas e a nossa comissão, é muito aberto a debate, conversa, tem apresentado para nós as ideias centrais e um nível de detalhe muito grande também do trabalho que é executado com a equipe principal. Isso tem sido algo muito rico para os atletas. Eles estão tendo acesso a um tipo de conhecimento que não é muito corriqueiro no Brasil, sobre o domínio do tipo de jogo que eles terão para jogar. Isso é muito bom para a carreira deles, para o desenvolvimento dentro do clube", acrescenta.

No clube há alguns anos, Zago ainda afirma que os trabalhos com os atletas do grupo de transição estão evoluindo bem. 

"Nesses primeiros dias, nossa preocupação foi colocar os atletas em condição de receber cargas de jogo, carga física, carga técnica, pois eles ficarem muito tempo parados. Óbvio que treinando em paralelo, mas não é igual a estar de chuteira, no gramado, fazendo os movimentos de acelerar, desacelerar, saltar, correr. Então, a gente teve uma preocupação muito grande nesse primeiro momento de criar uma base física. Estamos com dez dias de trabalho para a gente poder iniciar agora o aumento dessa carga e começar a readaptar”, destaca o treinador.

“Começamos em um cenário muito diferente de uma pré-temporada, onde os atletas têm 25 a 30 dias parados e fazem algumas atividades. Eles fizeram, mas ficaram um período de 70 a 80 dias sem atividades. Então, o reinício foi bem diferente do que a gente faria em uma pré-temporada”, finaliza.

* Com Site Oficial do Atlético

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