(Pedro Souza / Atlético)
Após a vendaval de vaias a Ricardo Oliveira, o técnico interino do Atlético, Rodrigo Santana, foi em defesa do centroavante do time: “Ele é o soberano da posição”. A frase foi dada após o revés por 2 a 0 para o Palmeiras. No entanto, se levarmos em conta aquela velha máxima de que “atacante vive de gols” e o desempenho pífio do camisa 9 nos últimos jogos, abre-se espaço para uma pergunta: “Que soberania é essa?”. Considerando os duelos do Galo em competições nacionais deste ano, Oliveira vem tendo uma queda no desempenho naquela que deveria ser sua especialidade. Diante do Avaí, quando anotou seu único gol no Brasileirão, foram duas finalizações certas e uma errada - bom desempenho, é verdade. No confronto seguinte, ante o Vasco, houve uma inversão nos dados: um chute no alvo e dois para fora. Perante o Ceará, foram três arremates, todos errados. Já contra Palmeiras, no quarto jogo do Galo no Brasileirão, e o Santos, na estreia do time na Copa do Brasil, Ricardo Oliveira sequer finalizou. Aliás, no empate com o Peixe, ele até teve uma oportunidade, mas a bola foi parar na lateral. Se passar em branco diante do Flamengo, neste sábado, no Independência, serão cinco partidas seguidas sem marcar gol, o que representaria seu maior jejum na temporada. Não é o que a Massa nem o jogador quer. Que sirva então de incentivo para dar fim a essa era negativa.