(CARLOS HENRIQUE / HOJE EM DIA)
Após dar vários socos e chutes, ela sai renovada e cheia de energia. Descarregando todas as preocupações diárias na prática de kickboxing, Rosa Maria Lima Mendanha, de 61 anos, teve um motivo forte para procurar uma atividade tão intensa: os cuidados com a saúde.
“Na minha família tem vários diabéticos. Meu pai morreu por problemas com diabetes. Eu não tenho a doença, mas fico apavorada e faço controle para manter as taxas sempre normais nos exames”, afirma Rosa.
Ela tem oito familiares com diabetes, inclusive os pais. “A tendência é muito grande de a doença aparecer após os 40 anos”, destaca. Para manter os exames cada vez melhores, a atividade física faz parte da rotina dela. “Nunca fui uma pessoa que gostei de esporte, faço porque é necessário. Fui procurando uma modalidade. Já fiz de tudo que possa imaginar, como natação, squash, caminhada, pilates e ioga. No boxe eu me encontrei, até porque não gosto de nenhuma atividade lenta”, comenta Rosa. Ela pratica o kickboxing há dois anos.
INCENTIVO
O gosto pelo kickboxing veio com o apoio da família. O filho dela pratica jiu-jítsu e a filha, para incentivá-la, luta junto com a mãe. “O boxe é muito dinâmico, diferente. Me encantei. É uma aula muito alegre e uma incentiva a outra. Não tem competição, mas dou o melhor de mim”, destaca.
Rosa trocou o squash, que fazia há nove anos, após fazer uma aula experimental. “São atividades completamente diferentes. Adoro o squash, mas o kickboxing me dá mais prazer, alegria e energia”.
Ela afirma que os benefícios das aulas vão além dos bons resultados nos exames. “É um bem-estar mental. Nos dá mais vontade para o dia a dia, espantamos a preguiça e descarregamos a energia pesada. É uma sensação muito boa para o resto do dia”.
Segundo Rosa, até o sono melhorou. “Nunca fui uma pessoa estressada, mas o kickboxing também favorece quem tem essa tendência. É uma atividade que relaxa. Estou dormindo mais e tenho noites de sono maravilhosas”, disse, descontraída.