(Montagem sobre fotos de Pedro Souza e Bruno Cantini/Atlético)
No Atlético desde setembro, quando deixou o Santos para atender ao chamado do técnico Jorge Sampaoli, o goleiro Everson ainda não caiu nos braços da torcida. A sombra do reserva Rafael, que deixou o posto de titular, é um dos principais motivos. Para parte da Massa, o ex-arqueiro do Cruzeiro deveria figurar entre os 11, e não o paulista de 30 anos. Contudo, outra parte defende a escolha tomada pelo comandante argentino.
No empate contra o RedBull Bragantino, Everson completou 18 partidas pelo Galo, ultrapassando o amigo e concorrente ao posto; Rafael soma 17. No próximo domingo (17), quando o Atlético recebe o xará goianiense, no Mineirão, ele completará um turno inteiro do Brasileirão como titular absoluto.
Entrevistado nesta quarta-feira (13) na Cidade do Galo, por meio remoto, o goleiro falou sobre o assunto e, como de praxe, se mostrou bastante cordial, sem fugir dos questionamentos feitos pela imprensa.
"Procuro trabalhar. Sabemos que a responsabilidade de jogar no Atlético é grande. Não só por ser o Atlético, mas pelo grupo de goleiros que temos. Trabalho focado. Sei que não tive erro grotesco que gerou gol, impactou no resultado. Mas posso melhorar para continuar representando bem a meta do Atlético, cabe a mim trabalhar, respeitar os companheiros e quem o professor Sampaoli optar, irá representar bem o Atlético", pontuou Everson.
Até o momento, foram 25 gols sofridos, com nove vitórias, quatro empates e cinco derrotas. Rafael sofreu 12 (mas com apenas 10 jogos no Brasileiro).
"Como sempre frisei. Jogar aqui tem responsabilidade grande, ainda mais tendo o maior ídolo da história do clube na suplência, e o Rafael, que é grande goleiro, todos aqui do Estado, não só do Estado, mas do Brasil, sabem da qualidade. Foi campeão mineiro pela equipe do Galo. Completei um turno contra o Bragantino, foi um turno bom, mas que dá para melhorar. Dá para melhorar, vamos trabalhar para estar lá em cima nas 10 partidas restantes", finalizou.