STJ discute suposto dano à imagem de goleiro que 'impediu' milésimo gol de Pelé

Estadão Conteúdo
19/10/2017 às 17:06.
Atualizado em 02/11/2021 às 23:18
 (Divulgação)

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O colegiado da Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) pediu vistas, nesta quinta-feira (19), no primeiro dia em que foi a julgamento uma ação movida por familiares do ex-goleiro santista Jair Estevão da Silva, morto em 2015, que pede indenização por danos morais e materiais pelo uso da imagem do goleiro no documentário "Pelé Eterno", lançado há 13 anos.

A acusação leva em conta uma das cenas do longa, que mostra um amistoso do Santos contra o Botafogo da Paraíba, em 1969, quando Pelé estava a dois gols de seu milésimo tento.

No jogo, Pelé converteu uma cobrança de pênalti e, enquanto vivia a expectativa de marcar mais um, Jair passou mal e foi substituído justamente por Pelé. A família do ex-goleiro afirma que o filme prejudica a imagem de Jair ao insinuar que a ida de Pelé para a meta santista foi combinada.

O objetivo da troca seria para que o Rei do Futebol pudesse marcar seu milésimo gol no próximo compromisso do Santos, no estádio do Maracanã - o que acabou de fato acabou acontecendo, em partida contra o Vasco, no dia 19 de novembro daquele ano.

O suposto dano à imagem do ex-goleiro não foi reconhecido pelas instâncias anteriores que julgaram o processo, que está no STJ desde 2013. O processo volta a julgamento em até 30 dias, prorrogáveis por mais 30 dias.
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