STJD acata pedido do Cruzeiro e suspende punição preventiva de Itair Machado

Lucas Borges
20/05/2019 às 15:47.
Atualizado em 05/09/2021 às 18:44
 (Daniela Lameira / Site STJD)

(Daniela Lameira / Site STJD)

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) determinou a interrupção da suspensão preventiva de 30 dias do vice-presidente de futebol do Cruzeiro, Itair Machado.

A punição havia sido imposta pelo próprio STJD no dia 10 de maio, pelo fato de o dirigente ter comparecido ao jogo contra o Ceará, pela segunda rodada do Brasileiro, no dia 1º de maio, mesmo tendo sido punido um dia antes pelo TJD-MG por 15 dias, por causa de declarações contra a Federação Mineira de Futebol (FMF) no começo deste ano.

Após a decisão do órgão, o Cruzeiro ingressou com um pedido de efeito suspensivo, acatado na última sexta-feira (17) pelo presidente do STJD, Paulo César Salomão Filho. Desse modo, Itair Machado agora está apto a acompanhar a delegação nos estádios e se manifestar oficialmente como funcionário do clube durante os jogos. Isso, até que o recurso interposto pela Raposa seja julgado pelo Pleno do STJD, em data a ser confirmada pelo órgão.

Entenda o caso

Itair foi julgado e suspendo por 15 dias pelo TJD-MG, no dia 30 de abril, em função de declarações feitas contra a FMF, no início do ano. 

Assim, o dirigente não poderia ter comparecido aos vestiários e ter acompanhado a delegação na partida contra o Ceará, que aconteceu no dia seguinte, no Mineirão. 

Na ocasião, o clube estrelado afirmou que a punição deveria ser cumprida a partir do primeiro dia útil após a decisão do Tribunal. Como na data do duelo com o time cearense era feriado (Dia do Trabalhador), o Cruzeiro entende que a decisão seria válida a partir do dia seguinte à partida. Desse modo, Itair Machado não teria descumprido a decisão.

Em depoimento ao STJD, justificou sua presença na partida em questão, afirmando que não teve a intenção de descumprir a determinação do tribunal.

“Eu sabia que fui suspenso à noite e meu erro foi não ter consultado o meu advogado. Minha interpretação é que na quarta, dia primeiro de maio, jogo sem valor de decisão e poderia não ter ido, mas meu entendimento era que não era dia útil e que começaria a pena na quinta. Queria pedir desculpas. Não quis parecer que desrespeitei o tribunal. Tive meu entendimento e boa fé que começaria na quinta. Ninguém me disse que não poderia estar lá. Meu azar foi ter tido jogo na quarta. Quero pedir desculpas. Li a denúncia como desrespeitei o tribunal e não fiz isso. Entendo a acusação”, disse o dirigente em depoimento". 

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