A grande festa que será a final da Superliga Masculina de Vôlei 2013/14, a partir das 10h deste domingo (13), não foi abalada pelas recentes denúncias de corrupção na Confederação Brasileira de Vôlei (CBV). Mais de 14 mil pessoas são esperadas no Mineirinho para assistir a briga pela taça entre Sada/Cruzeiro e Sesi-SP.   Todos os ingressos foram vendidos em menos de um dia. Na última sexta-feira (11), na porta do ginásio, os cambistas fizeram a alegria de quem não havia conseguido a entrada. Indício de que, ao menos para os torcedores os escândalos não atrapalharam o espetáculo.   INVESTIGAÇÃO   No mês passado foi revelado que integrantes da CBV e da Federação Internacional de Voleibol (Fivb) receberam ilegalmente cerca de R$ 20 milhões de comissões em contratos com o patrocinador Banco do Brasil. Porém, até o momento nada foi provado. Uma auditoria investiga documentos para posterior julgamento dos acusados.   Após 17 anos, a taça da Superliga não será entregue ao campeão pelas mãos de Ary Graça, que renunciou ao cargo de presidente da CBV. Ele também comanda a Fivb desde 2012.   Para William, capitão e levantador do Cruzeiro, a crise na entidade que comanda o vôlei nacional não prejudicou a disputa dentro de quadra. “Até que tudo seja apurado, o vôlei continua fazendo o seu papel. É importante que tudo seja realmente trazido à tona para que seja mantida a credibilidade da CBV. E é bom que aconteça para que o torcedor também cobre melhorias”, disse.   O presidente da Federação Mineira de Vôlei (FMV), Carlos Rios, o Carlão, é outro que cobra transparência. “O papel da CBV é fazer com que as pessoas se encantem pelo voleibol. Para isso, é necessário transparência na parte institucional, para que continuemos fazendo esse grande evento que é a Superliga”, afirmou. Carlão também é diretor de desenvolvimento da CBV.

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