O Corinthians entra em campo nest quarta-feira, 4 de julho, às 21h50, contra o Boca Juniors, no Pacaembu, com a missão de pôr fim à maior obsessão de sua torcida: conquistar a Copa Libertadores. E se o sonho se tornar realidade, o clube paulista estará ainda entrando em um privilegiado grupo, o de campeões invictos do torneio mais importante do continente.

Como o primeiro jogo da final, na quarta-feira passada, 27 de junho, em Buenos Aires, terminou empatado por 1 a 1, o Corinthians, que ainda não foi derrotado na competição, não pode perder para o Boca se quiser ficar com a inédita taça.

O Timão disputou 13 partidas até agora na atual edição da Libertadores, com sete vitórias e seis empates. Se ficar mais uma vez na igualdade, por qualquer contagem, decidirá o título com o Boca na prorrogação e, se necessário, nos pênaltis. Caso conquiste seu oitavo triunfo no torneio, leva a taça para o Parque São Jorge.

Somente cinco clubes conseguiram a façanha de conquistar o título mais importante do continente de maneira invicta, e o Santos de Pelé, campeão em 1963 justamente sobre o Boca Juniors, é o único brasileiro deste seleto grupo.

Para fazer parte desse exclusivo clube, o Corinthians treinou forte durante a semana, e nos trabalhos de ontem o técnico Tite colocou boa parte de seu elenco para bater cobranças de pênalti.

O time que entrará em campo será o mesmo do empate, na semana passada, no estádio La Bombonera. A única dúvida era sobre a presença de Jorge Henrique, que deixou o campo ainda no primeiro tempo no jogo de ida, por conta de uma lesão na coxa direita. No entanto, o atacante fez um trabalho de recuperação e está confirmado, deixando o jovem Romarinho, autor do gol de empate contra os xeneizes, mais uma vez no banco de reservas.

No Boca Juniors, o técnico Julio César Falcioni também repetirá a escalação da quarta-feira passada, com Riquelme sendo o responsável por armar a equipe, e Pablo Mouche e o ex-corintiano Santiago Silva no comando do ataque. O clube argentino desembarcou ontem em São Paulo e fez um reconhecimento do gramado do Pacaembu.

O Boca é, ao lado do Peñarol, do Uruguai, o recordista de participações em finais de Libertadores, com dez, cada um. Se ficar com o título este ano, se iguala ao Independiente, também da Argentina, como maior vencedor da competição, com sete títulos para cada lado.

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