Temido gramado sintético da Arena da Baixada traz boas recordações para o Atlético; relembre

Luciano Dias
13/08/2019 às 19:35.
Atualizado em 05/09/2021 às 19:59
 (Bruno Cantini/Atlético)

(Bruno Cantini/Atlético)

“É sempre difícil jogar no gramado sintético da Arena da Baixada”. Esta é uma das frases mais comuns no futebol brasileiro nos últimos anos quando uma equipe vai enfrentar o Athletico-PR em sua casa.

Com 73% de aproveitamento em partidas do Campeonato Brasileiro desde a implantação do piso artificial em 2016, o Furacão costuma intimidar os adversários no estádio. Só nesta edição do torneio, são 12 pontos conquistados em 15 disputados.

Mas, contra o Galo, os números do time paranaense são negativos. A equipe alvinegra não perdeu os três jogos realizados na Arena da Baixada com o gramado sintético: são duas vitórias e um empate.

O primeiro encontro entre os dois clubes com o piso incomum no futebol brasileiro aconteceu em 2016. O jogo da segunda rodada terminou empatado em 1 a 1. Em 2017, com gols de Robinho, o Atlético superou os paranaenses por 2 a 0. No ano passado, Bremer e Roger Guedes balançaram as redes na vitória por 2 a 1, de virada.

Sábado, às 19h, o Galo terá novamente o Furacão na Arena da Baixada pela frente. A manutenção do bom retrospecto recente contra o Athletico-PR poderá manter o time alvinegro no G-4.

Já o time paranaense, que tem uma partida a menos, é o 11º colocado com 19 pontos.

Treinadores diferentes

Rodrigo Santana será o quarto treinador em quatro anos que buscará vencer o Furacão na Arena da Baixada. Marcelo Oliveira, em 2016, Oswaldo de Oliveira, em 2017, e Thiago Larghi, em 2018, foram os três técnicos que comandaram o time de Lourdes no estádio desde a adoção do piso sintético. 

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Troca da grama

A grama da Arena da Baixada foi instalada pelo Atlético-PR em 2016 como alternativa aos problemas no cuidado com a natural. Como um rio passa embaixo do estádio e o sol praticamente não atinge o gramado, o campo tinha várias falhas e era alvo constante de críticas dos adversários.

Outro motivo é a economia. Antes da inauguração do novo piso, o clube utilizava uma máquina que funcionava como um “sol artificial”, mas que custava R$ 100 mil por mês. Com o gramado sintético, o Furacão calcula uma economia de R$ 1,2 milhão por ano.

Chance para Guga

Com Patric suspenso, Guga deverá reaparecer na lateral direita do Atlético. O jogador foi titular em apenas uma partida após a pausa para a Copa América – 2 a 2 contra o Fortaleza, no o Independência, no dia 21 de julho.

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