(Vinnicius Silva/Cruzeiro)
Que a campanha do Cruzeiro no Brasileirão beira o insosso, isso todo mundo já sabe. O time celeste soma menos de um ponto por rodada: são 15 em 16 jornadas disputadas. O que agrava a situação é o fato de que a equipe está brigando contra o rebaixamento muito em função da quantidade de pontos perdidos contra os “piores” do campeonato até o momento.
Considerando os jogos contra clubes que, atualmente, não figuram as zonas de Libertadores (G-6) e Copa Sul-Americana (sétimo ao 12º lugar), a Raposa detém um aproveitamento de 27,7%.
Das seis partidas que disputou ante equipes que aparecem da 13ª posição para baixo, o Cruzeiro venceu apenas uma: 1 a 0 em cima do Ceará, no Mineirão. Houve ainda dois empates, com Avaí e CSA, e três derrotas, para Fluminense, Chapecoense e Fortaleza.
Outro motivo de preocupação é o próprio comportamento dos celestes nessas partidas. Exemplo claro foram os dois últimos empates. O ponto obtido na Ressacada acabou soando como “bom resultado”, uma vez que o time mineiro perdia por 2 a 1, tinha um jogador a menos e buscou a igualdade, com gol de Sassá, no último lance da partida diante do Avaí, enquanto no 1 a 1 com o CSA ocorreu o inverso, com a Raposa sofrendo o tento na bacia das almas. Isso significa que, nesses jogos perante os dois últimos colocados, os azuis deixaram de angariar quatro pontos.
Esse desempenho serve como alerta inclusive para o próximo duelo dos celestes, no domingo, diante do Vasco, que também faz parte do grupo daqueles que brigam contra o rebaixamento. Se vencer, o Cruzeiro diminui para dois a diferença de pontos que existe entre ele e o Gigante da Colina – os cariocas têm 20 pontos na tabela.
Time
Não se sabe se Rogério Ceni levará a campo, contra o Vasco, força máxima ou uma equipe mista. Isso porque, três dias depois deste confronto, a Raposa vai decidir uma vaga na final da Copa do Brasil contra o Internacional, no estádio Beira-Rio, na partida de volta das semifinais. O primeiro embate, realizado no Mineirão, terminou com triunfo do Colorado, por 1 a 0, placar que culminou na demissão do técnico Mano Menezes.
Ceni pode ter a volta dos zagueiros Dedé e Léo, que se recuperam de dores musculares, e do atacante Pedro Rocha, desfalque de última hora, ante o CSA, por conta de um mal-estar.