Thiago Simon aumenta lista da natação para 2016; Joanna faz novo índice

Estadão Conteúdo
18/12/2015 às 19:15.
Atualizado em 17/11/2021 às 03:23

Thiago Simon e Joanna Maranhão saíram da piscina da Unisul, em Palhoça (SC), na tarde desta sexta-feira (18), insatisfeitos com os tempos que fizeram. Acreditam que poderiam ter feito mais, ainda que ambos tenham estabelecido índice para os Jogos do Rio. Ele, nos 200m peito, qualificando-se pela primeira vez para uma Olimpíada. Ela, nos 200m medley, adicionando mais uma prova à sua quarta participação nos Jogos.

Simon, do Corinthians, ficou longe do melhor que pode fazer, mas, com 2min11s29, superou o índice necessário, que é 2min11s66. Felipe França e Thiago Pereira, que também já nadaram para 2min11s este ano, não se inscreveram na prova.

Já Joanna Maranhão vai nadar os 200m medley pela quarta vez nos Jogos Olímpicos, mas pela primeira vez a veterana de 28 anos obteve índice para esta prova - em Atenas, Pequim e Londres, nadou os 200m porque já estava na Olimpíada com índice para os 400m. Nesta sexta, a atleta do Pinheiros fez 2min14s04, 0s22 abaixo do necessário. Na quinta, ela havia feito o índice nos 400m medley, sua especialidade.

Após fazer o índice nos 200m medley pela manhã, no Brasileiro Sênior, Thiago Pereira (Minas) foi embora de Palhoça e não competiu no Torneio Open, para o qual se classificam os oito melhores da sessão matinal. Henrique Rodrigues (Pinheiros) nadou sozinho e, com 1min59s85, ratificou o índice.

Henrique e Thiago estão praticamente garantidos no Rio porque muito dificilmente alguém fará tempos melhores que os deles na outra seletiva olímpica, em abril, no Rio. Por isso, eles devem priorizar outras provas no Maria Lenk.

Nos 100m livre, Nicolas Nilo Oliveira (Minas), Marcelo Chierighini (Pinheiros) e Matheus Santana(Unisanta) ratificaram os índices olímpicos obtidos pela manhã, com ouro, prata e bronze no Open, respectivamente. Bruno Fratus ficou apenas na quinta colocação, enquanto Cesar Cielo nem se classificou para nadar à tarde e foi embora mais cedo de Palhoça.

Agora o ranking dos 100m livre tem Nicolas (48s41), Matheus (48s71), Chierighini (48s72) e Alan Vitória (48s96), todos com índice. Os dois primeiros do ranking, considerando também o Maria Lenk de abril do ano que vem, nadarão a prova individual no Rio.

Os quatro melhores têm vaga garantida no revezamento 4x100m livre, podendo os dois seguintes também serem convocados. Por enquanto, Pedro Spajari (49s06) é o quinto e Bruno Fratus (49s12) o sexto. João de Lucca, Henrique Martins e Fernando Santos têm tempos melhores no ano, mas nem se classificaram para o Open, após falharem na sessão matinal.

MULHERES

Exceção a Joanna Maranhão, o terceiro dia do Open não foi bom para as mulheres da natação brasileira. Nos 100m livre, Etiene Medeiros venceu com 54s78, longe dos 54s26 da manhã, que lhe renderam índice olímpico e novo recorde sul-americano. Qualificada nos 200m, Manuella Lyrio, do Pinheiros, veio em segundo, com 55s20 - o índice é 54s43. Larissa Oliveira, que liderava o ranking nacional de 2015, optou por não nadar o Open após ser a terceira pela manhã.

Nos 200m peito é utópico pensar em índice. Pamela Alencar, do Corinthians, ganhou com 2min32s94, a exatos seis segundos do tempo necessário para ir à Olimpíada.

NÃO-OLÍMPICAS

Guilherme Guido, que bateu o recorde sul-americano nos 100m costas na quinta, venceu também a prova mais curta, de 50m metros, com 24s76, novo recorde do campeonato. Recordista sul-americano, Daniel Orzechowski, também do Pinheiros, veio em segundo, com 24s97. No feminino, sem Etiene Medeiros, prata no Mundial, os 50m costas teve vitória da adolescente Ana Giulia Pereira, de 15 anos, do Flamengo, com tempo mais de 2s acima do recorde do campeonato.

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