Tite mexe na defesa e faz 6 mudanças na Seleção Brasileira que enfrenta o Paraguai nesta terça

Agência Brasil
31/01/2022 às 19:48.
Atualizado em 01/02/2022 às 00:28
 (Lucas Figueiredo / CBF / Dvigulgação)

(Lucas Figueiredo / CBF / Dvigulgação)

O técnico Tite promoveu seis mudanças na equipe titular da Seleção Brasileira para o duelo contra o Paraguai, nesta terça-feira (1º), às 21h30 (horário de Brasília), no Mineirão, em Belo Horizonte. O jogo é válido pela 16ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo do Catar. As alterações foram feitas no treino da tarde desta segunda-feira (31), o último antes do confronto.

O setor defensivo é o que terá mais alterações em relação ao 1 a 1 com o Equador, na última quinta-feira (27), na capital equatoriana Quito. Saem o goleiro Alisson (revezamento), os laterais Emerson Royal (expulso) e Alex Sandro (Covid-19) e o zagueiro Éder Militão (suspenso pelo terceiro cartão amarelo) para entradas de Ederson, Daniel Alves, Alex Telles e Thiago Silva, respectivamente.

Já no meio-campo, o volante Fabinho e o meia Lucas Paquetá, que cumpriram suspensão diante do Equador, retornam à equipe, nos lugares dos volantes Casemiro e Fred, ambos por opção do técnico. O provável é que Paquetá faça a função de Fred, com Phillipe mantido entre os titulares. O ataque será o mesmo do jogo anterior: Raphinha, Vinicius Júnior e Matheus Cunha.

Mais cedo, em entrevista coletiva, Tite adiantou que faria mudanças no time. Apesar de não detalhar as novidades, o técnico afirmou que os torcedores veriam atletas jovens na partida. Dos 25 convocados para os jogos diante de Equador e Paraguai, nove atuaram, no máximo, dez vezes pela seleção principal, sendo que seis têm 24 anos ou menos: os meias Gerson e Bruno Guimarães e os atacantes Antony, Rodrygo, Matheus Cunha e Vinícius Júnior – os dois últimos serão titulares nesta terça. O zagueiro Gabriel Magalhães, de 24 anos, por sua vez, aguarda a primeira oportunidade para vestir a amarelinha.

"Quando você vai para um local onde ele (torcedor) abraça e incentiva, o atleta dentro de campo sente isso (confiança), inclusive para errar, porque o futebol é um jogo de erro. E esses jovens, porque terão bastantes jovens, verdadeiramente se sentirão confiantes. Que a camisa amarela seja de responsabilidade, mas também confiança, alegria", disse Tite, questionado sobre a importância da torcida na partida de terça.

O duelo com o Paraguai encerra a primeira de oito datas-Fifa (período voltado a jogos entre seleções) do Brasil em 2022 até o Mundial. A meta é equilibrar o desenvolvimento do coletivo com a oportunidade a atletas que ainda buscam um lugar na equipe.

"O grande desafio nosso é ter uma estrutura de conjunto que permita o individual aparecer e não ficar transferindo responsabilidade e simplesmente dando um jogo, dando meio jogo, bota e tira. Manter uma certa estrutura de equipe para que ela fortaleça o atleta a ter seu melhor desempenho na função que ele exerce no clube. Entre o experiente e jovem, o respeito dos dois, mas sabendo que eles têm riquezas muito importantes. Essa mescla, diferentemente de 2016 (quando Tite estreou na seleção brasileira), estamos tendo tempo de oportunizar mais", afirmou o treinador.

O Brasil lidera as Eliminatórias com 36 pontos, quatro à frente da Argentina. Ambos já estão garantidos no Mundial do Catar. O Paraguai aparece em nono lugar, com 13 pontos, praticamente fora da briga por um lugar na Copa.

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