Tite sob pressão: contestado há um ano, treinador vive o momento mais difícil na Seleção

Alexandre Simões
20/06/2019 às 10:32.
Atualizado em 05/09/2021 às 19:12
 (CBF/Divulgação)

(CBF/Divulgação)

Passar por turbulência na disputa da Copa América em casa é quase uma marca da Seleção Brasileira, que venceu as quatro edições que tiveram o país como sede (1919, 1922, 1949 e 1989), mas nunca com 100% de aproveitamento, o que não será mais uma vez possível após o empate sem gols com a Venezuela, na última terça-feira, na Fonte Nova, em Salvador.

Em 1989, por exemplo, foram duas vitórias e dois empates na fase de grupos, com vaias e questionamentos justamente na capital baiana, local do empate diante dos venezuelanos.

Mas dessa vez há uma diferença. E ela tem nome: Tite. Manter a tradição de vencer a Copa América em casa é sem dúvida uma pressão sobre o treinador, sua comissão técnica e principalmente jogadores.

O problema é que neste momento a taça é muito mais do que isso. Ela é a chave para Tite superar seu momento mais difícil à frente da Seleção Brasileira, algo impensável nos seus primeiros dois anos à frente da equipe, quando era quase uma unanimidade após substituir o questionado Dunga, que deixava o cargo justamente por fracassar na última edição de Copa América, a de 2016, nos Estados Unidos, quando foi comemorado o centenário da competição.

QUESTIONAMENTOS

Os erros cometidos na formação do grupo que disputou a Copa do Mundo do ano passado, na Rússia, somados à eliminação nas quartas de final, para a Bélgica, com um primeiro tempo desastroso do seu time, foram a chave para o início dos questionamentos.

E eles seguiram pela escolha de adversários de baixo nível em praticamente todos os amistosos disputados desde então. E ganharam reforço com o início irregular de Copa América.

CHANCES

No sábado, uma vitória sobre o Peru, em São Paulo, é suficiente para o Brasil assegurar o primeiro lugar do Grupo A. Até um empate pode ser suficiente. Com isso, o Brasil segue na rota de fazer uma das semifinais, em 2 de julho, no Mineirão.

Este é o cenário ideal e pretendido, mas neste momento, há algo a mais para o time de Tite buscar: o bom futebol.

38 partidas: soma Tite à frente da seleção brasileira. time dele não perde há 12 jogos. a última derrota foi na copa de 2018, para a bélgica

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