Cerca de 20 torcedores atleticanos ocupando dez motos passaram atirando fogos de artifício contra 70 cruzeirenses, provocando um grande tumulto no bairro Alípio de Melo, região Noroeste de BH, antes da partida entre Atlético e Cuzeiro no estádio Independência. A polícia foi acionada e começou a perseguição, prendendo sete suspeitos, que foram levados para o 34º Batalhão da Polícia Militar, no mesmo bairro.

Ssegundo o coronel Idsel Fagundes, comandante do 34º BPM, os cruzeirenses teriam marcado um encontro na praça Paulo VI, na avenida Abílio Machado, para receberem os ingressos comprados por um diretor da Máfia Azul Noroeste para o clássico. Os agressores chegaram atirando os fogos e durante o tumulto, 50 ingressos e um celular foram furtados de dentro do carro do diretor, cujo nome não foi divulgado. Não houve feridos.

A Polícia Militar fez o cerco na região e conseguiu deter sete suspeitos, que foram levados, inicialmente para o Batalhão. Dois não foram reconhecidos e acabaram liberados. Os outros cinco encaminhados para a delegacia Seccional Noroeste, dois deles identificados como sendo Adriano Mendes da Silva, 24 anos, e Jordan Ronald Freitas.

Um dos torcedores cruzeirense que estava no momento da confusão contou à PM que os ingresssos teriam sido furtados por um dos diretores da Galoucura, Rafael Heitman, conhecido como "Nariz".  Ele ainda não foi localizado. A Polícia também não conseguiu apreender os fogos de artifício, as armas e os ingressos.

Em Vespasiano, torcedores do Galo que seguiam o ônibus com os jogadores do Atlético foram barrados pela PM, o que provocou um ínicio de tumulto com os militares. O ônibus teve de seghuir sozinho para o estádio indepéndência, no Horto.

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