A morte de Diogo Jota, aos 28 anos, gerou comoção no futebol europeu, com manifestações de companheiros de clube, colegas de profissão, torcedores e dirigentes. Mohamed Salah, seu colega no Liverpool, escreveu nas redes sociais: “Nunca pensei que haveria algo que me assustaria ao voltar para o Liverpool depois das férias”.

Em frente ao estádio Anfield, em Liverpool, torcedores depositaram flores, camisas e bilhetes de despedida. Diversos clubes europeus, como Paris Saint-Germain, Bayern de Munique, Chelsea e Real Madrid, realizaram um minuto de silêncio durante os treinamentos para compromissos na Copa do Mundo de Clubes.

O técnico do Liverpool, Arne Slot, declarou que o sentimento no clube era de choque. “Diogo não era apenas nosso jogador. Ele era uma pessoa querida para todos nós”, afirmou. Slot também disse: “Minha mensagem para eles é muito clara: vocês nunca caminharão sozinhos”, em referência ao canto tradicional da torcida.

No Chelsea, o técnico Enzo Maresca informou que Pedro Neto, amigo próximo de Jota, estava indeciso sobre sua participação na partida contra o Palmeiras, marcada para a sexta-feira. Em Gondomar, cidade natal do jogador em Portugal, moradores levaram flores, velas e camisas de clubes à Academia Diogo Jota, fundada por ele em 2022.

A academia atende crianças de 6 a 9 anos e funciona no Gondomar Futebol Clube, onde Jota jogou por 10 anos na infância. Foi também em uma escola da cidade que ele conheceu a esposa, com quem começou a namorar aos 15 anos.

De acordo com o fisioterapeuta Miguel Gonçalves, o atacante viajava de carro rumo a Liverpool, pois havia sido orientado a evitar viagens de avião por até seis semanas após uma cirurgia no pulmão. A recuperação, segundo ele, ocorria conforme o esperado, e o trajeto incluía a travessia de balsa entre a Espanha e o Reino Unido.

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