(Twitter Champions League)
A torcida do Paris Saint-Germain protestou nas ruas da capital francesa nesta quarta-feira (3). Os principais alvos foram a diretoria e alguns jogadores, em especial o brasileiro Neymar e o argentino Lionel Messi.
Para Neymar, que está lesionado desde março e só volta a campo na próxima temporada, os torcedores gritaram para ele ir embora do clube. O próprio jogador, em comentário nas redes sociais da TNT Sports Brasil, confirmou que os torcedores “passaram” pela sua casa com o protesto.
Neymar voltou para Paris há cerca de uma semana, para iniciar a parte final da sua recuperação nas instalações do PSG. Ele atua pelo time francês desde 2017, quando chegou como maior contratação da história do futebol e com o objetivo de ganhar a Champions League, o que não aconteceu. Seu contrato atual vai até 2027.
Com Messi, a paciência dos torcedores do PSG é ainda menor. O argentino foi suspenso pelo clube por duas semanas ao viajar para a Arábia Saudita sem autorização nesta semana. Nas manifestações, ele foi chamado de “filho da p*t*” pelos torcedores, que ainda tem na memória a vitória dele contra a França na final da Copa do Mundo como outro ponto que gera desgosto ao torcedor.
Messi chegou ao PSG em 2021, como o nome perfeito para ajudar Neymar e Mbappé a finalmente conquistarem a Champions League para o clube francês. Ele tem contrato apenas até o fim da temporada e a sua saída é dada como certa.
Messi ficar ou não no PSG era uma dúvida neste fim de contrato do craque argentino. No entanto, após os últimos acontecimentos, ficou claro para ambas as partes que ele não deve ficar no clube, revelam diversas fontes na Europa. O jogador pode seguir sua carreira voltando ao Barcelona, mas também atrai interesse de países que visam usá-lo para crescer no futebol, como a Arábia Saudita e os Estados Unidos.
PSG se posiciona
Sobre os protestos pelas ruas de Paris, o PSG se posicionou condenando tais atos:
"O Paris Saint-Germain condena nos termos mais veementes as ações intoleráveis e insultuosas de um pequeno grupo de indivíduos, ocorridas nesta quarta-feira.
Quaisquer que sejam as diferenças, nada pode justificar tais atos. O Clube dá o seu total apoio aos seus jogadores, à sua direção e a todos os que são afetados por estes comportamentos vergonhosos."
Leia mais